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Operação Ágata reforça ações de defesa agropecuária em Santa Catarina

Forças armadas apoiam as ações de defesa agropecuária em Santa Catarina


Forças armadas apoiam as ações de defesa agropecuária em Santa Catarina. De 15 a 19 de agosto, tropas do Exército Brasileiro ocuparam diversos postos de bloqueios nas principais estradas do Paraná e Santa Catarina por ocasião da Operação Ágata III. No Extremo Oeste catarinense, a equipe da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) intensificou as ações de vigilância e fiscalização sanitária, dando atenção especial ao monitoramento das fronteiras.

A Operação Ágata III une militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira, além da Segurança Pública federal, estadual e municipal, para combater a prática de ilícitos transfronteiriços e ambientais, ampliando a sensação de segurança da população. O Exército esteve presente em seis barreiras sanitárias da Cidasc e também em pontos de apoio para vistoria de veículos, controle do trânsito de animais e produtos de origem animal e vegetal.

O Extremo Oeste de Santa Catarina é uma região com um trânsito intenso em suas fronteiras e já conta com uma atenção especial devido ao risco sanitário. “Por ser uma região fronteiriça, o Extremo Oeste está mais vulnerável para entrada de mercadorias ilegais, assim como para entrada de animais e vegetais sem procedência. Essa operação é muito importante porque facilita uma vistoria maior dos veículos que estão passando em nosso estado. Foram mais de cinco pontos de bloqueio sendo monitorados o tempo todo e isso fortalece o nosso trabalho”, afirma a gestora regional da Cidasc, Manuela Studt da Rocha.

O secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa, explica que o status sanitário diferenciado de Santa Catarina coloca o estado todo em posição de vigilância constante. “Manter a saúde dos rebanhos catarinenses demanda muito esforço. São centenas de profissionais dedicados a evitar a entrada de doenças que podem causar prejuízos incalculáveis para todos os catarinenses. A produção de alimentos é a principal fonte de arrecadação de grande parte dos municípios e de onde vem a renda de centenas de milhares de pessoas que vivem em Santa Catarina. A entrada de um animal doente ou de produtos contaminados pode levar todo esse sistema à ruína”, destaca

União de esforços 

Esta não é a primeira vez que a Cidasc conta com o apoio das forças militares para reforçar a vigilância e defesa agropecuária. Em junho deste ano, policiais militares e auxiliares agropecuários fecharam todas as divisas e fronteira de Santa Catarina na Operação Ferrolho III.

Durante essas ações, os catarinenses aumentam a fiscalização de cargas de interesse agropecuário, como aquelas contendo animais, vegetais, produtos de origem animal e de origem vegetal. Santa Catarina é o único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação, além de fazer parte de uma zona livre de peste suína clássica. Manter o rebanho catarinense livre dessas e de outras doenças garante a viabilidade do setor, que responde por aproximadamente 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado.

Operação Ágata

A Operação Ágata faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras e visa coibir os crimes na faixa de fronteira. Em Santa Catarina o foco foi o acesso internacional com a Argentina.

Participaram da operação, além da PMSC e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), o Exército Brasileiro (EB), o Departamento de Polícia Federal (DPF), o Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), a Receita Federal do Brasil (RFB), o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) e a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF).
 

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