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Tecnologia contra lagartas avança no campo

A tecnologia atua reduzindo drasticamente a população de mariposas adultas



A tecnologia atua reduzindo drasticamente a população de mariposas adultas A tecnologia atua reduzindo drasticamente a população de mariposas adultas - Foto: AgrolinkFito

A área tratada com atrativos alimentares para controle de lagartas ultrapassou 350 mil hectares no ciclo 2024/25, mais que o dobro do registrado na safra anterior. A informação é da AgBiTech Brasil, que destaca o avanço de sua tecnologia baseada no conceito “atrai e mata”, o Chamariz®, desenvolvida na Austrália e voltada ao combate de mariposas que originam pragas como Helicoverpa spp., Spodopteras, Chrysodeixis includens e Rachiplusia nu.

Segundo o diretor de marketing da empresa, Pedro Marcellino, a ferramenta ganhou adesão expressiva entre grandes produtores de soja, milho e algodão por sua eficácia no manejo comportamental das pragas. A expectativa para 2025/26 é manter o ritmo de crescimento nas vendas, impulsionado pelo aumento da pressão de lagartas e pelos desafios de resistência a inseticidas e biotecnologias.

“Apuramos que Chamariz® tem sido percebido pelo produtor como uma ferramenta complementar, capaz de transferir bons resultados ao manejo de lagartas, à medida que reduz em grande escala a incidência dos lepidópteros nas lavouras”, diz Marcellino. “De maneira inteligente, o agricultor percebeu que controlar às pragas na forma adulta constitui uma alternativa estratégica.”

A tecnologia atua reduzindo drasticamente a população de mariposas adultas, impedindo que coloquem ovos e gerem novas infestações. Em testes de campo, foram capturadas mais de 20 mil mariposas por hectare, sendo metade fêmeas. O potencial de controle chega a milhões de lagartas por hectare, segundo Daniel Caixeta, pesquisador da AgBiTech responsável pelo desenvolvimento da solução no Brasil.

Resultados expressivos reforçam a eficácia do atrativo alimentar, com redução de até 87% na incidência de lagartas em lavouras de algodão e diminuição de 70% nos danos às estruturas reprodutivas da planta. A tecnologia já está presente em todas as principais regiões agrícolas do país e tem sido percebida como uma aliada estratégica para elevar produtividade e rentabilidade no campo.
 

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