Confira como está o mercado da soja
O Paraná tem colheita finalizada com avanço na armazenagem e mercado ainda cauteloso

Grãos avariados e a baixa produção de sementes aumentam a preocupação para o próximo ciclo da soja no Rio Grande do Sul, segundo informações da TF Agroeconômica. “A precificação mudou para o julho, e os preços foram R$ 137,00 para 30/07 (entregas de 15/07 a 30/07). Melhores preços estão para o agosto, que marcou R$ 140,00 entrega agosto cheio e pagamento em 29/08. No interior os preços de fábricas seguiram o balizamento de cada praça. R$ 132,00 Cruz Alta – Pgto. 15/08 – para fábrica R$ 132,00 Passo Fundo – Pgto. agosto R$ 132,00 Ijuí – Pgto. 15/08 – para fábrica R$ 132,00 Santa Rosa / São Luiz – Pgto. 15/08 Preços de pedra em Panambi caíram para R$ 119,00 a saca ao produtor”, comenta.
Apesar do bom desempenho da safra em Santa Catarina, a comercialização avança de forma tímida, em um mercado ainda travado pela queda dos prêmios de exportação e das cotações internacionais. “A falta de informações específicas sobre os custos de frete não reduz a importância do tema, especialmente diante da expectativa de crescimento da safra de inverno, com destaque para a cevada. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 134,48 (+0,37%)”, comenta.
O Paraná tem colheita finalizada com avanço na armazenagem e mercado ainda cauteloso. “Em Paranaguá, o preço chegou R$ 132,98 (+0,73%). Em Cascavel, o preço foi 119,13 (+0,73%). Em Maringá, o preço foi de R$ 120,63 (+0,32%). Em Ponta Grossa o preço foi a R$ 120,70 (+1,12%) por saca FOB, Pato Branco o preço foi R$134,43 (-0,78%). No balcão, os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 130,00”, indica.
Logística instável desafia comercialização no Mato Grosso do Sul. “A armazenagem permanece como ponto estratégico para o estado, cuja alta produção exige infraestrutura adequada para preservar a competitividade dos produtores diante de margens cada vez mais apertadas. Em Dourados, o spot da soja ficou em R$ 118,30 (+1,15%), Campo Grande em R$ 118,30 (+1,15%), Maracaju em R$ 118,30 (+1,15%), Chapadão do Sul a R$ 109,95 (-0,14%), Sidrolândia a em R$ 118,30 (+1,15%)”, informa.
Superprodução pressiona armazenagem e logística em Mato Grosso. “A expectativa de colapso logístico com o avanço da colheita do milho segunda safra ainda preocupa. Campo Verde: R$ 112,71 (+2,06%). Lucas do Rio Verde: R$ 107,17 (+1,23%), Nova Mutum: R$ 107,17 (+1,23%). Primavera do Leste: R$ 112,71 (+2,06%). Rondonópolis: R$ 112,71 (+2,06%). Sorriso: R$ 107,17 (+1,23%)”, conclui.