Soja recua em Chicago apesar de relatórios positivos
Apesar do fechamento negativo, o movimento não foi mais intenso graças

A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sessão desta segunda-feira (15) em leve baixa, pressionada pela realização de lucros, mesmo após a divulgação de relatórios positivos no mercado. Segundo a TF Agroeconômica, o contrato de novembro caiu 0,36% (-3,50 cents/bushel), para US$ 1.042,75, enquanto o contrato de janeiro recuou 0,35% (-3,50 cents/bushel), a US$ 1.061,75. No farelo, o contrato de outubro registrou queda de 0,83% (-US$ 2,40/ton curta), cotado em US$ 285,20. Já o óleo de soja para outubro fechou em leve alta de 0,17% (+US$ 0,09/libra-peso), a US$ 51,76.
Apesar do fechamento negativo, o movimento não foi mais intenso graças ao relatório semanal de inspeções de exportação do USDA, que apontou embarques acima do esperado e 72% superiores ao da semana anterior. Outro fator de sustentação veio do relatório da NOPA, que indicou esmagamento de soja em agosto acima das expectativas, reforçando a demanda doméstica nos Estados Unidos.
Por outro lado, a ausência de novas compras da safra norte-americana pela China permanece como ponto de atenção para o mercado. Mesmo com encontros recentes entre diplomatas dos dois países, não houve sinalização de avanços no comércio agrícola, o que contribui para a cautela dos investidores.
Segundo analistas, a combinação entre realização de lucros por fundos e a incerteza nas negociações comerciais manteve a soja pressionada, ainda que os fundamentos de demanda continuem sólidos. O mercado agora volta as atenções para os próximos relatórios do USDA e para possíveis movimentações da China no curto prazo.