Brasil reforça protagonismo no mercado de bioinsumos
Os bioinsumos oferecem vantagens significativas

O Brasil movimenta atualmente mais de US$ 1,5 bilhão no mercado de bioinsumos, com potencial de superar US$ 30 bilhões até o final da década. Segundo a DunhamTrimmer – International Bio Intelligence, o país deve responder por mais de 20% do crescimento global da área de biocontrole entre 2021 e 2030, consolidando-se como líder na transição para sistemas agropecuários mais resilientes e sustentáveis. Nesse cenário, será promovido o 2º Fórum Bioinsumos no Agro, em 9 de outubro, no Auditório da Ocesp, em São Paulo.
O evento reunirá autoridades, executivos, especialistas e pesquisadores para debater os principais temas do setor. Com apoio de entidades como Embrapa, Sistema Ocesp, Sociedade Rural Brasileira (SRB), ABAG, ABINBIO, ABISOLO, CropLife Brasil, Fipe e SINDIVEG, o fórum pretende apontar caminhos para ampliar o uso de produtos biológicos no campo, reforçando políticas públicas, inovação, tecnologia e cooperativismo.
Os bioinsumos, derivados de fontes animais, vegetais, fúngicas ou microbianas, oferecem vantagens significativas para o setor produtivo. Além da baixa toxicidade e da biodegradabilidade, esses produtos contribuem para práticas de agricultura regenerativa, favorecendo a preservação da biodiversidade, melhorando a qualidade e a estrutura do solo e reduzindo de forma consistente os impactos ambientais.
A programação contará com painéis sobre prioridades para o desenvolvimento sustentável, modelos de negócios, gestão e marketing, além de uma mesa-redonda sobre regulamentação e perspectivas da Lei dos Bioinsumos, reforçando o papel estratégico do Brasil em garantir alimentos produtivos e sustentáveis.