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Projeção da Conab revela impactos das chuvas

Fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul terão impactos negativos no resultado


Foto: Arquivo Agrolink

O 8º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (14), revela ajustes significativos na área semeada para a soja e o milho 2ª safra, além de projeções para outras culturas importantes.

De acordo com os dados da Conab, a identificação de novas áreas de cultivo nos estados do Maranhão, Goiás, Pará, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Minas Gerais resultou em ajustes na área semeada para a soja e o milho 2ª safra. Isso contribuiu para uma estimativa de produção de grãos nesta temporada, atingindo um total de 295,45 milhões de toneladas.

Entretanto, as fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul terão impactos negativos no resultado final do ciclo atual. O presidente da Conab, Edegar Pretto, ressalta que ainda não é possível precisar as perdas para o setor no estado, devido às dificuldades de acesso às propriedades devido aos níveis elevados de água.

Para a cultura do arroz, mesmo com uma estimativa inicial de 10,495 milhões de toneladas, as chuvas volumosas no Rio Grande do Sul resultarão em perdas nas lavouras, com pelo menos 8% da área gaúcha registrando prejuízos.

No entanto, as perspectivas são mais favoráveis para outras culturas. No caso do feijão, as atenções se voltam para a segunda safra, com as lavouras apresentando um bom desenvolvimento. No Paraná, apesar das chuvas irregulares, as condições climáticas estão melhores em comparação com o início do ciclo, beneficiando as lavouras mais tardias.

Quanto ao milho, a Conab estima uma colheita de 111,64 milhões de toneladas, com uma redução de 15,4% em relação à temporada passada, devido a produtividades inferiores influenciadas por condições climáticas adversas.

Além disso, o algodão deve registrar um crescimento significativo na área cultivada, impulsionado pelas boas perspectivas de mercado, com a produção da pluma atingindo um recorde na série histórica da Conab, com 3,64 milhões de toneladas.

Por fim, a semeadura do trigo já começou em alguns estados, porém, no Rio Grande do Sul, o plantio deve iniciar com atraso devido aos altos índices pluviométricos.

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