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Polinização por abelhas eleva produção da canola

RS projeta 203 mil hectares cultivados com canola



Foto: Pixabay

O cultivo de canola no Rio Grande do Sul segue com bom desempenho, segundas informações divulgadas pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (31). As chuvas recentes foram desenvolvidas para restabelecer os níveis de umidade do solo, beneficiando o desenvolvimento das atividades nas fases de enxofre (22%) e formação das síliquas (4%). A alternância entre dias chuvosos e úmidos também favoreceu o crescimento vegetativo, que representa 74% das áreas, embora tenha exigido atenção redobrada ao monitoramento de patógenos.

Apesar da necessidade de controle preventivo, a Emater/RS-Ascar informou que não foram observadas ocorrências sérias de sentenças ou doenças até o momento. O avanço das áreas em interferência também tem impulsionado a atividade da apicultura migratória, com deslocamento de apiários para regiões próximas às lavouras. “As abelhas afetadas para a polinização cruzada das plantas, o que pode aumentar o número de síliquas por planta e, consequentemente, a produtividade final”, afirmou a entidade. A projeção atual aponta para o cultivo de 203.206 hectares, com produtividade estimada em 1.737 kg/ha.

Na região de Ijuí, foi registrada recuperação no desenvolvimento das plantas. As lavouras apresentam folhas vigorosas e maiores, com cobertura eficaz do solo, o que reduz a competição com plantas aparentes. Também foram atendidas as transferências simultâneas do caule principal e dos ramos secundários, o que confere maior uniformidade às áreas. A estimativa é de que 75% das áreas estejam em fase vegetativa, 18% em combustível e 7% em formação e enchimento das síliquas. Embora o manejo inicial de plantas tenha sofrido atraso em algumas áreas, a aplicação posterior de herbicidas foi eficaz.

Na região de Santa Rosa, a cultura apresenta 53% de trabalho em desenvolvimento vegetativo, 38% em combustível e 9% em enchimento de grãos. As condições climáticas permitiram a realização de manejos com aplicação de fungicidas, inseticidas e adubação nitrogenada. Áreas de semeadura tardia também passaram pelo controle de plantas com uso de herbicidas.

Na região de Soledade, predominam áreas em harmonia, seguidas por trabalhos em formação de síliquas e algumas ainda em fase vegetativa. As ações de manejo incluem o monitoramento de pragas, tratamentos preventivos contra doenças e uso de bioinsumos, como Trichoderma spp., Bacillus subtilis e Beauveria bassiana.

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