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Demanda por matéria-prima de pinus aquece mercado

Cultura do pinus impulsiona setores da cadeia produtiva florestal


Foto: Pixabay

Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), nesta quinta-feira (11/04), na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Passo Fundo, a extração de resina e o manejo nos coletores em áreas florestais com contratos formalizados continuam em andamento. No entanto, os acordos de arrendamento entre empresas de extração de resina e os proprietários de florestas seguem em ritmo lento, com taxas variando entre 20% e 30%.

O preço da resina registrou uma redução, e a demanda por tora de pinus para abastecer as empresas de Santa Catarina também sofreu uma diminuição. Apesar disso, a colheita está ocorrendo de forma moderada, embora os prejuízos causados pelo ataque de macaco-prego às plantações sejam consideráveis.

Na região de Caxias do Sul, conforme dados do Censo do IBGE de 2018, a cultura do pinus ocupa uma área de cerca de 192 mil hectares. Essa cultura desempenha um papel importante em diversos setores da cadeia produtiva florestal, incluindo a produção de toras, chapas, compensados, entre outros. Houve uma estabilização no preço de comercialização de toras, com uma procura estável que se espera se manter. A demanda pela matéria-prima da espécie continua, o que proporciona bons preços aos produtores e um aumento no volume comercializado de toras, inclusive de menores diâmetros.

Embora as oportunidades de comercialização das toras de menores diâmetros tenham estimulado a retomada do manejo nos plantios, ainda há uma grande preferência pela comercialização na modalidade de corte raso. Observa-se ainda que há muitas áreas com a espécie sem o manejo adequado, especialmente com os desbastes em atraso. Apesar do aumento na demanda pela matéria-prima, há poucos novos plantios na região, com exceção das empresas verticalizadas. A falta de novos plantios preocupa as entidades do setor florestal, que veem uma expansão dos empreendimentos de desdobro e utilização da matéria-prima na região. A cultura do pinus está em boas condições fitossanitárias, e o manejo, a colheita e a comercialização continuam em andamento.

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