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Soja fecha em alta em Chicago

As cheias no Rio Grande do Sul foram o fator mais citado entre diversas fontes


“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 2,78 %" “A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 2,78 %" - Foto: Ivan Bueno/APPA

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em forte alta com as chuvas no Rio Grande do Sul e atraso no plantio nos Estados Unidos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 2,75%, ou $ 33,00 cents/bushel a $ 1234,75”, comenta.

“A cotação de julho24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 2,78 % ou $ 33,75 cents/bushel a $ 1248,75. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 4,14 % ou $ 15,4 ton curta a $ 387,6 e o contrato de óleo de soja para julho fechou em alta de 1,90 % ou $ 0,76/libra-peso a $ 43,84”, completa.

As cheias no Rio Grande do Sul foram o fator mais citado entre diversas fontes como o principal fator de alta do dia. “O potencial de perdas no campo, ainda não mensuradas e as dificuldades logísticas que o estado enfrentará abriram o espaço para o ‘mercado climático’ impulsionar as cotações. Ainda no fator clima, o mercado espera uma redução no ritmo da semeadura da soja nos EUA, com as recentes chuvas nas áreas produtoras”, indica.

“No entanto, está alta momentânea pelo atraso no plantio, pode se reverter em baixa, com
aumento de produtividade da safra. O USDA informou nesta segunda que 348.654 toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos norte-americanos na semana até 2 de maio, aumento de 26,3% ante a semana anterior. O que consolidou a alta do dia”, informa.

A equipe de commodities do Citi mantém uma visão neutra a baixista em relação aos grãos, prevendo um cenário moderadamente baixista na Bolsa de Chicago (CBOT) em 2024/25. O analista Gabriel Barra informou que a previsão do cenário base da CBOT aponta para milho a US$ 3/bushel e soja a US$ 10/bushel no fim do segundo semestre de 2024. A Conab diminuiu suas estimativas para a colheita de milho em 2%, para 110,9 milhões de toneladas, e para a colheita de soja em 5,2%, para 146,5 milhões de toneladas, em seu último levantamento.
 

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