Milho fecha semana em queda na B3
No acumulado semanal, os contratos futuros da B3 apresentaram perdas

As cotações do milho na B3 encerraram a sexta-feira (27) em queda, pressionadas pelo avanço da colheita da segunda safra e pela desvalorização do dólar, que acumulou baixa semanal de -0,75%. Segundo informações da TF Agroeconômica, apesar do atraso na colheita manter os preços em um canal lateral, a tendência é de que a recuperação da oferta provoque novas quedas nos preços nas próximas semanas.
No acumulado semanal, os contratos futuros da B3 apresentaram perdas entre -1,25% e -0,01%, com exceção do contrato de junho, que já não é mais negociado e fechou em alta. O contrato julho/24 fechou o dia a R\$ 63,54, com baixa diária de R\$ -0,41, mas alta semanal de R\$ 0,38. Julho/25 encerrou a R\$ 62,27 (-R\$ 0,06 no dia e -R\$ 1,25 na semana), enquanto setembro/25 caiu para R\$ 66,45 (-R\$ 0,34 no dia e -R\$ 0,79 na semana). Já no mercado físico, o indicador Cepea teve desvalorização de -0,68% na semana.
No mercado internacional, o milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou o dia em alta, após cinco sessões consecutivas de queda. O contrato de julho subiu 1,95% ou \$ 8,00 cents/bushel, fechando a \$ 417,50. Já o contrato de setembro subiu 1,86% ou \$ 7,50 cents/bushel, terminando a \$ 411,50. A alta do dia refletiu uma recomposição das posições vendidas por parte dos fundos, diante das cotações em níveis historicamente baixos e da expectativa de menor estoque nos EUA, com base na forte demanda registrada recentemente. Ainda assim, o milho na CBOT acumulou uma perda semanal de -2,62% ou \$ -11,25 cents/bushel, refletindo a volatilidade do mercado frente às incertezas climáticas e à dinâmica cambial.