RS: condições climáticas favorecem pêssego
Sistema de Alerta do Pêssego aponta ausência de pragas

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (11) pela Emater/RS-Ascar, “na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, os pomares apresentam excelente desenvolvimento e condição sanitária, e é fase de queda das sépalas e sépalas, iniciando o desenvolvimento dos frutos”.
A entidade informou que “a perspectiva de produção é muito boa, pois as condições climáticas favoreceram a cultura: no outono, as plantas não sofreram com estiagem e seguraram as folhas até o início de junho; no inverno, os primeiros frios mais intensos e as temperaturas baixas beneficiaram a fase de dormência das plantas”. Em 03/09, ocorreu “a primeira reunião do grupo do Sistema de Alerta do pêssego, que é formado por extensionistas da Emater/RS-Ascar, pesquisadores da Embrapa, representantes das indústrias de conservas, associação de produtores de pessegueiro e sindicato de trabalhadores rurais, além de técnicos das prefeituras da região produtora”.
No encontro, “foram apresentados os primeiros levantamentos de monitoramento das armadilhas para detecção e captura de mosca-das-frutas, que indicaram inexistência da praga na região e a não necessidade de medidas de controle”. No período, “foi realizada a adubação de início de brotação, e reforço dos tratamentos fitossanitários preventivos contra as doenças fúngicas”. A Emater/RS-Ascar informou ainda que “ainda não houve negociações entre produtores e indústrias para tratar dos preços do produto para a safra”.
Na região de Caxias do Sul, “os pomares de espécies já determinaram a concentração das variedades de ciclo tardio”. Para as variedades de ciclo precoce, “iniciou o raleio de frutos” e “constata-se elevada frutificação nos pessegueiros de ciclo precoce e médio”. Segundo o informativo, “foram alterações tratamentos fitossanitários para a prevenção de podridão-parda (principalmente na proteção) e de crespeira-verdadeira, sem relatos de ataques severos dessas doenças fúngicas”.
Na região de Soledade, “a cultura está em fase de pegamento e formação inicial de frutos”. A Emater/RS-Ascar relatou que “as brotações novas estão sendo afetadas pela crespeira-verdadeira, causada pelo fungo Taphrina deformans, que se beneficia do clima frio e úmido”. No período, “foi recomendado o manejo inicial para o podridão-parda”.