Soja recua em Chicago após três altas seguidas
No fechamento do dia, o contrato de setembro da soja recuou -1,06%
No fechamento do dia, o contrato de setembro da soja recuou -1,06% - Foto: Ivan Bueno/APPA
A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sessão desta segunda-feira (25) em queda, após três altas consecutivas. Segundo a TF Agroeconômica, o movimento foi impulsionado pela realização de lucros, somado à ausência de compras chinesas e à queda nos embarques semanais de exportação. O mercado também foi pressionado pela incerteza em torno das isenções concedidas pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) a pequenas refinarias de petróleo, que podem afetar a demanda por biodiesel.
No fechamento do dia, o contrato de setembro da soja recuou -1,06% ou -11,00 cents/bushel, cotado a US\$ 1.025,50. Já o contrato de novembro caiu -1,02% ou -10,75 cents/bushel, a US\$ 1.047,75. No segmento de derivados, o farelo para setembro fechou em baixa de -0,34% (-US\$ 1,00/ton curta), a US\$ 295,70, enquanto o óleo encerrou em queda de -0,97% (-US\$ 0,53/libra-peso), a US\$ 54,31.
A ausência de negócios da China segue sendo um ponto de tensão nas negociações com os Estados Unidos, enquanto países como Itália, Coreia do Sul, Indonésia, México e Japão assumiram a dianteira como principais destinos da soja americana na última semana. Ainda assim, os embarques recuaram 23,86% em relação à semana anterior, totalizando 382.806 toneladas no período de 15 a 21 de agosto, contra 502.794 toneladas do relatório anterior.
Com isso, investidores optaram por consolidar ganhos, aguardando maior clareza sobre a política energética dos EUA e o comportamento da demanda chinesa. O cenário reforça a volatilidade do mercado e mantém atenção redobrada sobre os próximos relatórios de exportações e compras externas.
