CI

Trigo recua, soja ensaia recuperação e milho segue pressionado

O trigo segue em baixa, após perdas superiores a 7% na semana anterior



O trigo segue em baixa, após perdas superiores a 7% na semana anterior O trigo segue em baixa, após perdas superiores a 7% na semana anterior - Foto: Canva

Os mercados de grãos iniciaram a semana com movimentações distintas entre as principais commodities. O trigo voltou a registrar queda, enquanto a soja ensaia leve recuperação e o milho permanece pressionado por fatores climáticos e produtivos. As informações são da TF Agroeconômica, que divulgou nesta segunda-feira (30/06) sua abertura dos mercados, com destaque para os fatores que influenciam os preços no cenário internacional e nacional.

O trigo segue em baixa, após perdas superiores a 7% na semana anterior. O contrato julho/25 da CBOT subiu levemente para US\$ 525,25, mas o contrato dezembro/25 recuou para US\$ 559,75. A pressão vem do avanço da colheita de inverno nos EUA e da proximidade da colheita nos demais exportadores do Hemisfério Norte, como União Europeia e países do Mar Negro, onde há boas perspectivas de produção. No Brasil, o indicador CEPEA apontou R\$ 1.494,43 no Paraná (+0,73% no dia), e R\$ 1.338,53 no Rio Grande do Sul (estável).

Já a soja registra alta técnica na CBOT, com o contrato julho/25 cotado a US\$ 1.029,25 (+1,50). Fundos de investimento têm impulsionado compras no grão e no óleo, ao mesmo tempo em que o possível aumento de tarifas de exportação na Argentina contribui para o movimento de valorização. Ainda assim, a recuperação é limitada por boas condições climáticas no cinturão agrícola dos EUA. No Brasil, a saca é negociada a R\$ 129,22 no interior do Paraná (-0,44%).

O milho, por sua vez, mantém tendência de baixa com o contrato julho/25 da CBOT estável em US\$ 417,50 e recuos na B3: R\$ 63,54 para julho/25 (-0,41%) e R\$ 71,61 para janeiro/26 (-0,28%). As boas condições climáticas no Meio-Oeste americano, somadas à estimativa de safra recorde (401,84 milhões de toneladas), reforçam a pressão. O andamento da colheita no Brasil e a ausência de acordos comerciais relevantes também contribuem para o cenário baixista.
 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.