Milho fecha em baixa nas Bolsas
Na B3, os contratos futuros mostraram movimentos distintos

O mercado de milho encerrou a quarta-feira com variações mistas tanto na B3 quanto em Chicago, refletindo cautela dos operadores antes da divulgação do relatório WASDE. Segundo informações da TF Agroeconômica, os preços foram pressionados pela queda do dólar e das cotações externas, mas as baixas foram consideradas mínimas, sem provocar mudanças significativas no quadro de mercado.
Na B3, os contratos futuros mostraram movimentos distintos em meio a um mercado físico ainda lento, já que produtores capitalizados seguem à espera de melhores oportunidades para negociar. Esse comportamento ajuda a sustentar os preços na maioria das praças, mesmo diante de pressões externas. Os fechamentos do dia mostraram pequenas oscilações: setembro/25 encerrou a R$ 65,37, com leve baixa de R$ 0,10 no dia e alta semanal de R$ 0,06; novembro/25 terminou cotado a R$ 68,10, com queda diária de R$ 0,08 e baixa acumulada de R$ 0,89 na semana; já janeiro/26 fechou em R$ 71,24, queda de R$ 0,04 no dia e recuo de R$ 0,63 na semana.
No mercado internacional, o milho negociado em Chicago também fechou em baixa, acompanhando a movimentação de outros grãos. O contrato de dezembro caiu 0,66%, cotado a US$ 417,00 por bushel, com perda de 2,75 cents, enquanto o de março recuou 0,69%, a US$ 434,50, acumulando queda de 3,00 cents no pregão. A proximidade do relatório do USDA aumenta a cautela dos operadores, que preferem ajustar posições e evitar maiores exposições.
A expectativa predominante é de que o WASDE traga reduções nos rendimentos das lavouras norte-americanas, o que poderia suavizar o expressivo aumento de produção estimado no último levantamento. Entretanto, a demanda continua sob observação. O afastamento da China das compras levanta dúvidas sobre a capacidade de sustentar volumes robustos de exportação, fator essencial para o equilíbrio do mercado mundial de milho.