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Commodities se recuperam em Chicago

No caso do trigo, o contrato para julho subiu 6,25 centavos



No caso do trigo, o contrato para julho subiu 6,25 centavos No caso do trigo, o contrato para julho subiu 6,25 centavos - Foto: Canva

Após cinco pregões consecutivos de queda, os contratos futuros de trigo, soja e milho na Bolsa de Chicago (CBOT) começaram o dia 27 de junho em alta, impulsionados por compras de oportunidade dos Fundos e pela valorização do euro frente ao dólar. Segundo dados da TF Agroeconômica, a desvalorização da moeda americana também favorece a competitividade das exportações dos EUA, sobretudo no trigo, em comparação aos embarques europeus.

No caso do trigo, o contrato para julho subiu 6,25 centavos, alcançando US$ 527,25 por bushel. A recuperação é limitada pelo avanço da colheita nos Estados Unidos e pela expectativa de boas safras na União Europeia e no Mar Negro. No Brasil, os preços do trigo seguiram em queda: no Paraná, o indicador Cepea recuou 0,16% no dia (R$ 1.483,63), e no Rio Grande do Sul caiu 0,11% (R$ 1.338,53).

A soja também ensaia recuperação, com o contrato de julho valorizando 4,25 centavos, cotado a US$ 1.027,00/bushel. A força do real frente ao dólar reduz a competitividade das exportações brasileiras e inibe as vendas internas. A possível elevação das tarifas argentinas sobre o complexo soja a partir de julho pode impulsionar ainda mais os preços. No Paraná, a cotação subiu 1,13% (R$ 129,79).

Já o milho subiu 5,50 centavos e chegou a US$ 415,00 por bushel. A valorização cambial afeta os preços internos, com o indicador Cepea recuando 0,68% no dia (R$ 67,58). Mesmo com a colheita da safrinha em andamento e boas condições climáticas nos EUA, a ausência de acordos comerciais com compradores internacionais contribui para a instabilidade.
 

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