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Confira como está o mercado do milho

Produtores seguem no aguardo de melhores preços para venda em Santa Catarina



Produtores seguem no aguardo de melhores preços para venda em Santa Catarina Produtores seguem no aguardo de melhores preços para venda em Santa Catarina - Foto: Pixabay

A dependência externa e preços estáveis ainda marcam o mercado gaúcho de milho, segundo informações da TF Agroeconômica. “As referências de compra giram em torno de R$ 65,00/saca em Santa Rosa e Ijuí, R$ 66,00 em Não-Me-Toque, R$ 67,00 em Marau, Gaurama e Seberi, e R$ 68,00 em Arroio do Meio, Lajeado e Montenegro. Para agosto, pedidos no interior variam entre R$ 68,00 e R$ 70,00/saca, enquanto no porto o preço futuro para fevereiro/2026 segue em R$ 70,00/saca”, comenta.

Produtores seguem no aguardo de melhores preços para venda em Santa Catarina. “O comércio de milho em Santa Catarina segue travado pela falta de consenso entre compradores e vendedores. Em Campos Novos, produtores pedem R$ 80,00/saca, enquanto as ofertas ficam em R$ 70,00, e no Planalto Norte, pedidos próximos de R$ 75,00 encontram ofertas em R$ 71,00, o que mantém a liquidez praticamente nula. Esse cenário já leva parte dos agricultores a reduzir investimentos para o próximo ciclo”, completa.

O mercado de milho no Paraná continua travado, limitado pela diferença entre pedidas e ofertas. “Produtores buscam valores próximos de R$ 73,00/saca FOB, chegando a R$ 75,00 em algumas localidades, enquanto compradores mantêm ofertas CIF abaixo de R$ 70,00, dificultando o fechamento de novos negócios. Leves ajustes positivos foram registrados em levantamentos regionais, mesmo diante da pressão nacional: Metropolitana de Curitiba a R$ 66,90, Oeste Paranaense a R$ 55,14, Norte Central a R$ 55,70 e Centro Oriental a R$ 57,19”, indica.

A colheita avança, mas o mercado segue pressionado pelos efeitos do clima no Mato Grosso. “As cotações registraram leves altas, principalmente em Maracaju, nas demais regiões os preços oscilam entre R$ 45,00 e R$ 52,00/saca, com leves altas, mas ainda sem força para estimular novos contratos”, conclui.
 

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