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Demanda para esmagamento impulsiona preço da soja no Brasil

Mesmo com produção recorde global, soja segue valorizada



Foto: Divulgação

A demanda consistente da indústria de esmagamento continua sendo um dos principais motores de sustentação para os preços da soja no mercado brasileiro. Apesar da pressão exercida pela ampla oferta global, os valores internos seguem firmes, refletindo o apetite das indústrias por matéria-prima para a produção de farelo e óleo.

Segundo informações divulgadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), essa tendência de valorização tem sido observada tanto no mercado interno quanto nas exportações. No Brasil, os Indicadores CEPEA/ESALQ – Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ – Paraná registraram avanços de 1,8% e 1,3%, respectivamente, na parcial deste mês até o dia 17. No entanto, os pesquisadores alertam que a trajetória de alta dos preços pode encontrar resistência devido ao crescimento da produção mundial. O relatório mais recente do USDA projeta um novo recorde para a safra global de soja, que deve passar de 421,99 milhões de toneladas na temporada 2024/25 para 427,68 milhões de toneladas em 2025/26.

A elevação nos preços domésticos, mesmo que moderada, é reflexo direto da competitividade da soja brasileira no mercado internacional e da demanda sólida por derivados. O movimento também tem sido acompanhado por agentes atentos ao câmbio e à movimentação dos estoques nos principais portos.

Com o cenário global projetando maior produção, o comportamento dos preços nos próximos meses deve depender do ritmo das exportações brasileiras e da dinâmica interna do esmagamento. Para os produtores, o momento é de atenção às oportunidades de comercialização e à evolução dos mercados futuros.

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