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México proibe glifosato e vive incerteza

Produção de milho tem diminuído


A UMFFAAC enfatiza a importância do glifosato como uma ferramenta indispensável para os agricultores A UMFFAAC enfatiza a importância do glifosato como uma ferramenta indispensável para os agricultores - Foto: Pixabay

De acordo com a União Mexicana de Fabricantes e Formuladores de Agroquímicos (UMFFAAC), o mercado mexicano de milho está envolto em incerteza em relação ao glifosato, o herbicida mais amplamente utilizado no mundo. A entidade destaca que, a partir deste mês de abril, o uso do glifosato será significativamente restringido, o que gera preocupações entre os produtores.

A UMFFAAC enfatiza a importância do glifosato como uma ferramenta indispensável para os agricultores, alertando para os desafios adicionais que sua proibição acarretaria. No contexto atual do México, marcado por problemas de seca e pela falta de programas de apoio aos agricultores, a proibição do glifosato afetaria negativamente a produção de várias culturas, especialmente o milho e outros grãos.

Além disso, a UMFFAAC destaca que na temporada de 2023 a produção de milho em grão foi reduzida em mais de 1,6 milhão de toneladas. Dados do Serviço de Informação Agrícola e Pesqueira (SIAP) indicam uma queda na produção de milho, passando de 26,5 milhões de toneladas em 2022 para 24,9 milhões de toneladas no ano passado.

É importante ressaltar que o glifosato é a substância mais estudada do mundo, com a recente aprovação pela União Europeia para mais dez anos de uso, após avaliações rigorosas da EFSA e da ECHA, que concluíram que o glifosato não apresenta riscos para a saúde humana ou o ambiente. A EPA dos Estados Unidos também afirmou, após uma revisão abrangente, que o glifosato não representa riscos preocupantes para a saúde humana quando utilizado conforme indicado.

Esses resultados estão alinhados com revisões científicas de diversas agências e países, incluindo a PMRA do Canadá, a APVMA da Austrália e a JMPR da FAO/OMS. A UMFFAAC ressalta que até o momento o Conahcyt não apresentou alternativas viáveis para substituir o glifosato.
 

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