Baculompi-SF/Spinix/ BioCash/Baculoshock CI

Geral
Nome Técnico:
Spodoptera frugiperda Multiple Nucleopolyhedrovirus
Registro MAPA:
2021
Empresa Registrante:
Promip
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Spodoptera frugiperda multiple nucleopolyhedrovirus (SfMNPV) 6,3 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico

Indicações de Uso

Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Calda Terrestre Dosagem
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) veja aqui veja aqui

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 a 20 kg;

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 0,1 a 20 kg;

Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 a 20 kg;

Tipo: Sachê
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 0,05 a 2kg;

Tipo: Bulk
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 500 a 5000 kg.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é um agente microbiológico de controle (Spodoptera frugiperda Multiple Nucleopolyhedrovirus - SfMNPV), de modo de ação por ingestão, utilizado no controle da lagarta-do-cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda) em pós-emergência na forma inundativa, em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico.

NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO E MODO DE APLICAÇÃO

Realizar até 2 aplicações. A primeira em 10 a 15 dias após a germinação. Reaplicar novamente entre 17 e 22 dias após a germinação, se necessário. Deve-se fazer a dispersão do produto em água, agitando-se em um recipiente (50 g do produto/ 1 litro de água). Agitar e introduzir no tanque do pulverizador. Sempre respeitar a proporção de 50 g do produto para 150 litros de calda por hectare. Pulverizar a calda com bico do tipo leque, mantendo sempre o tanque em agitação, para garantir a calda com uma mistura adequada (suspensão homogênea).

Equipamentos terrestres

Pulverizador costal manual, motorizado e tratorizado.

PREPARO DA CALDA

Primeiro passo

Limpeza do tanque e bicos de pulverização A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com sabão neutro, longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.

Segundo passo

Preparo da calda de pulverização Dissolver bem uma dose do produto comercial em 1 (um) litro de água. Em seguida colocar no tanque do pulverizador, mantendo a agitação constante da calda durante a aplicação. Para se obter melhor eficiência, aplicar sempre após as 16 horas, Procurar obter cobertura uniforme do alvo, cobrindo toda a planta e evitando-se o escorrimento do produto. Em horário de verão, aplicar sempre após 17 horas, para evitar a inativação do produto pela luz ultravioleta do sol.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Quatro horas ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.

INFORMAÇÕES REFERENTES A SUA COMPATIBILIDADE COM OUTROS PRODUTOS

Compatível com aplicação de inseticidas químicos seletivos a este organismo.

LIMITAÇÕES DE USO

O produto não deve ser aplicado quando: o pH da calda de pulverização for inferior a 3 e igual ou superior a 8. Evitar a aplicação entre 10h e 16h, pois pode ocorrer a inativação do produto pela luz ultravioleta do sol. Para se obter melhor eficiência, aplicar sempre após as 16 horas. Em horário de verão, aplicar sempre após 17 horas, para evitar a inativação do produto pela luz ultravioleta do sol.

FITOTOXICIDADE PARA AS CULTURAS INDICADAS

O produto não é fitotóxico para as culturas nas doses e condições recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Além dos métodos recomendados para o manejo de resistência inseticidas, incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Químico, Cultural, Biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponíveis e apropriado.

GRUPO 31 INSETICIDA

O nucleopoliedrovírus SfMNPV tem um modo de ação distinto e complexo (IRAC Grupo 31, classificação de inseticidas por modo de ação). Dentro do trato digestivo das lagartas, o envelope proteico é dissolvido, liberando as partículas virais que atravessam a membrana peritrófica, ligando-se a receptores específicos na membrana das células colunares do intestino médio do hospedeiro. Um grupo de 8 proteínas codificadas por Baculovírus NPVs específicos (PIFS, per os infectivity factors) formam um complexo de entrada macromolecular na superfície das partículas virais, iniciando a infecção primária no intestino médio. Estas proteínas são fundamentais em determinar a especificidade do vírus. Após a fusão, as células epiteliais do hospedeiro começam a produzir partículas virais que infectam outros tecidos via contato célula-a-célula e através da hemolinfa, levando à ruptura dos tecidos e morte do inseto. Não são relatados casos de resistência de Spodoptera frugiperda ao vírus SfMNPV e o risco de desenvolvimento de resistência é considerado relativamente baixo devido ao seu complexo modo de ação. No entanto, boas práticas de manejo de resistência devem ser sempre seguidas para manter a eficácia e a longevidade como uma ferramenta útil no manejo de Spodoptera frugiperda. As aplicações devem ser sempre direcionadas à fase mais susceptível da praga alvo, ou seja, lagartas menores que 8 mm. Deve ser usado como parte de uma estratégia de manejo de resistência de pragas que inclua a rotação de produtos eficientes e com diferentes modos de ação. Sempre que disponíveis e eficazes, devem-se integrar múltiplos métodos de controle de S. frugiperda (ex.: químico, biológico, cultural) dentro de programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP). Qualquer agente de controle de insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas - IRAC-BR recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos:
- Utilizar somente as doses recomendadas e não utilizar inseticidas com o mesmo modo de ação em gerações consecutivas da mesma praga.
- Consultar um Engenheiro Agrônomo para orientações mais detalhadas sobre o Manejo de Resistência a Inseticidas.
- Visitar o site do IRAC (www.irac-online.org) para obter mais informações sobre o manejo de resistência de pragas a inseticidas.

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