CI

Calaris

Geral
Nome Técnico:
Mesotriona; Atrazina
Registro MAPA:
9419
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Mesotriona 50 g/L
Atrazina 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Tipo: Bag in box.
Material: Fibra de papel com bolsa plástica interna.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 55; 57; 60; 100; 180; 200; 220; 400; 450; 500; 550; 600; 680; 750; 937,5; 1.000 L.

Tipo: Balde.
Material: Metálico.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 55; 57; 60 L.

Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 55; 57; 60; 100; 180; 200; 220 L.

Tipo: Contentor intermediário(IBC).
Material: Plástico.
Capacidade: 500; 550; 600; 680; 750; 937,5; 1.000 L.

Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 1,0; 1,5; 2,0 L.

Tipo: Isotanque.
Material: Aço.
Capacidade: 5.000; 18.000; 20.000; 25.000; 26.000; 28.000 L.

Tipo: Lata.
Material: Metálico.
Capacidade: 1,0; 1,5; 2,0; 5,0 L.

Tipo: Tambor.
Material: Fibra celulósica.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 40; 45; 55; 57; 60; 100; 180; 200; 220 L.

Tipo: Tambor.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 100; 180; 200; 220 L.

Tipo: Tanque.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 5.000; 18.000; 20.000; 25.000; 26.000; 28.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

Número, Época e Intervalo de Aplicação

O produto é um herbicida de ação sistêmica para aplicação na pós-emergência das plantas invasoras.

Inclusão de Manejo

Pode ser indicado no consórcio Milho-Braquiária (sistema santa fé) para retardar o desenvolvimento da Brachiaria ruzizienses em fase inicial. Recomenda-se o intervalo de dose entre 1,0 e 1,5 L/ha de Calaris óleo, quando ao menos 80 a 90% da Braquiária estiver com 2 a 3 perfilhos completamente desenvolvidos. Em caso de dúvida, sempre consultar um engenheiro agrônomo da Syngenta para direcionamento e orientação técnica da aplicação.

Número e intervalo de aplicação

MILHO

O produto pode ser recomendado para aplicação única ou sequencial, de acordo com a densidade de infestação das plantas daninhas, sendo que a primeira aplicação deve ocorrer entre 15 a 20 dias após a emergência da cultura.

Aplicação única

Recomendada para média a baixa densidade de infestação de plantas daninhas. A melhor época para controle das plantas daninhas é em pósemergência inicial (2-4 folhas), quando a cultura do milho estiver em V4 – V5.

Aplicação Sequencial (duas aplicações)

Recomendada na cultura do milho para áreas com altas infestações e/ou para controlar plantas daninhas com vários fluxos de germinação. A primeira aplicação dever ser feita em estádio mais precoce na dose de 1,2 L/ha (milho entre V2 e V3 ou 15 a 20 dias após a emergência da cultura). A segunda aplicação, sequencial, na dose de 1,2 L/ha, deverá ser feita 10 à 15 dias após a primeira aplicação.

MANEJO ANTECIPADO

Recomenda-se uma (1) única aplicação com intervalo de 30 a 45 dias entre a aplicação e a semeadura das culturas:

- Soja, Trigo, Cevada, Centeio, Aveia e Triticale: 30 – 45 dias;
- Milho: Sem restrição de intervalo entre aplicação e semeadura.

O intervalo de aplicação depende de alguns fatores: tipo de solo, % de matéria orgânica (MO), regime pluviométrico, variedade e/ou híbridos das culturas, dose a ser utilizada, entre outros.
A escolha da dose, dentro de cada intervalo de aplicação (30-45 dias), depende da infestação das plantas daninhas e do tipo de solo: Para solos argilosos ou pesados e plantas daninhas nos estádios mais avançados e/ou altas densidades, recomenda-se as maiores doses e o menor intervalo de aplicação (30 dias). Para solos arenosos ou leves e plantas daninhas nos estádios iniciais e/ou baixas densidades, recomenda-se as menores doses e o maior intervalo de aplicação (45 dias).

Modo de Aplicação

Deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. A boa cobertura dos alvos aplicados (todos os tecidos da parte aérea das plantas) é fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Preparo da Calda

1. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem.

2. O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionar a quantidade recomendada do herbicida e em seguida adicionar o adjuvante recomendado pelo fabricante, caso necessário. Após isso, proceder a homogeneização e completar o volume do tanque com água. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto.

3. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.

4. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

Cuidados no preparo da calda

1. Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas nos primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;

2. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;

3. Utilize Equipamento de Proteção Individual - EPI: Macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental, máscara com filtro mecânico classe P2/máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila;

4. Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

MODO DE APLICAÇÃO

Aplicação terrestre

A pulverização deve ser realizada, a fim de assegurar uma boa cobertura foliar da cultura. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro mediano volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm². A velocidade do trator deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado, variando entre 100 a 1000 Kpa (= 15 a 150 PSI). O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.

Volume de aplicação

De 100 a 300 L de calda/ha

Aplicação aérea

O produto pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo pontas apropriadas para proporcionar uma cobertura adequada com diâmetro de gota média. O equipamento de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a envergadura da aeronave e do diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados. Utilizar volume de calda ou taxa de pulverização segura no mínimo de 20 L/ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores, que proporcione cobertura com gotas de tamanho médio. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade, largura de faixa, etc., também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias. Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (pontas adequadas, e ajustes do ângulo de ataque) para gerar gotas médias;
- Limitar a altura da pulverização entre 2 e 5 metros acima do topo do alvo;
- Fechar a válvula antes de subir a aeronave;
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a área alvo e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições meteorológicas vigentes;
- Realizar a pulverização apenas com ventos moderados (3 a 10 km/h), evitando realizá-la quando o mesmo estiver em direção à área a ser protegida;
- Respeitar temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa superior a 50%;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente;
- Respeitar 100 metros de bordadura das áreas vizinhas;
- Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura. A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.

É recomendado respeitar as diretrizes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento quanto à segurança na faixa de aplicação

a) As aplicações não deverão ser realizadas em áreas com distância inferior a 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de captação de água para abastecimento de população.

b) Estas restrições deverão ser válidas também para áreas com distância inferior a 250 metros no caso de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais;

c) As aeronaves agrícolas que contenham produtos químicos deverão ser proibidas de sobrevoar as áreas povoadas, moradias e os agrupamentos humanos.

Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Aplicação via drones agrícolas

O produto pode ser aplicado através de drones agrícolas em todas as culturas recomendadas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC. A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha. Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA). Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:

- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização com média de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.

Somente realizar a aplicação aérea na presença de profissionais habilitados.

Fatores relacionados à aplicação na pós-emergência

- Plantas daninhas e estádio de aplicação

Para assegurar o controle total das plantas invasoras, devem-se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados na tabela "Instruções de Uso". As plantas daninhas apresentam maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de desenvolvimento com 2 à 4 folhas. O efeito do produto sobre as plantas daninhas se manifesta de 3 à 5 dias após a aplicação, através do branqueamento do meristema apical e folhas mais jovens, que se tornam, posteriormente, necróticos.

Adjuvantes/Espalhantes Adesivos

A adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de pulverização é fundamental para o efeito pós-emergente do produto para proporcionar melhor controle das plantas daninhas. Recomenda-se óleo mineral na concentração de 0,5% v/v. No caso de aplicação aérea, a dose mínima do óleo mineral deverá ser de 0,5 L/ha.

Influências das condições climáticas na aplicação

Umidade do solo

Aplicar o herbicida quando o solo apresentar umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica. Tal condição irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida.

Orvalho/Chuvas

Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas por chuvas ou orvalho muito intenso.

Chuva após a aplicação do produto

A incidência de chuva logo após a aplicação interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário um período mínimo aproximado entre 2 a 3 horas sem chuva após a aplicação para que o herbicida seja absorvido.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
- Não deve ser aplicado em condições de solos secos ou períodos prolongados de estiagem com as plantas daninhas em estado de estresse por deficiência hídrica;
- É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas e ou irrigação logo após a aplicação do produto;
- Aplique a 5 metros a favor do vento da “buffer zone” para aplicações terrestres e 50 metros para aplicações aéreas;
- Não aplicar sobre plantas daninhas fora do estádio recomendado;
- O uso de inseticidas fosforados e carbamatos podem aumentar o sintoma de fitotoxicidade sobre o milho. Aplicar esses inseticidas 7 dias antes ou após a aplicação;
- Não aplicar sobre variedades ou híbridos para milho pipoca e milho doce;
- Não aplicar sob condições climáticas ou equipamento de pulverização que possa causar deriva sobre plantas/culturas suscetíveis nas proximidades, áreas de cultivo ou pastagens;
- Evitar deriva sobre pousios adjacentes;
- Não aplique sobre ou próximo a arbustos, árvores, gramados ou culturas diferentes das recomendadas;
- Não drene ou lave equipamentos em cima ou perto de árvores ou outras plantas desejáveis, onde suas raízes possam se estender ou em situações em que possa ocorrer movimento do solo ou infiltração por absorção do herbicida;
- O aplicador é responsável por evitar o desvio da pulverização fora do local. Esteja ciente de locais não visados próximos do local de aplicação e das condições ambientais;
- Após o uso nas culturas do milho, não plantar outra cultura na mesma área, dentro de um período mínimo de 4 meses. Em caso de perda do plantio da cultura do milho, o replantio poderá ser feito imediatamente, logo após a aplicação.

Devido ao grande número de espécies e variedades das culturas indicadas nesta bula, recomenda-se uma aplicação preliminar do produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos F2 e C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO F2 HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA

O produto é composto por mesotriona e atrazina, que apresentam mecanismos de ação de inibição da biossíntese de carotenóides na 4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase (4-HPPD) e inibição da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes aos Grupos F2 e C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

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