Clomamax CI

Geral
Nome Técnico:
Clomazona
Registro MAPA:
12720
Empresa Registrante:
CHDS do Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Clomazona 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Bombona
Material: Polietileno
Capacidade: 3; 5; 10; 20 L;

Tipo: Frasco
Material: Polietileno
Capacidade: 1 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é herbicida pré-emergente seletivo condicional de ação sistêmica do grupo químico Isoxazolidinona.

CULTURAS

Arroz, algodão, cana-de-açúcar, fumo, mandioca, pimentão e soja.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Pode ser aplicado na cultura de soja plantada tanto pelo sistema convencional como plantio direto. No plantio direto, observar a seguinte sequência:
1) dessecação de ervas (manejo químico);
2) plantio;
3) aplicar sempre na dose de 2 litros/ha.
No fumo, a aplicação pode ser feita em faixa no camalhão ou na entrelinha ou em área total, antes ou logo após o transplante das mudas.
Para sua ativação precisa de uma quantidade mínima de umidade no solo. Na ausência desta, deve-se aguardar uma chuva leve (maior que 10 mm) para sua ativação. Neste caso, se houver mato já germinado, o mesmo deve ser eliminado através de um cultivo superficial (tratorizado ou manual) nas entrelinhas, evitando-se o movimento intenso do solo para manter Chrome Sinon na camada superficial.

Uso em algodão

Antes do plantio as sementes devem ser tratadas com um inseticida fosforado ou com a aplicação do mesmo no solo (sulco de plantio) nas doses indicadas no rótulo. O inseticida funciona como "safener" (protetor), conferindo seletividade ao produto para a cultura do algodão. A dose em algodão é recomendada nas seguintes doses: 1,8-2,0 L/ha para solos pesados.

PREPARO DA CALDA

Colocar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar o produto na dose previamente calculada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização.

MODO DE APLICAÇÃO

Pós-plantio, pré-emergente em relação às plantas infestantes e à cultura. O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem. A aplicação poderá ser efetuada através de pulverização terrestre (manual ou tratorizada).

EQUIPAMENTOS TERRESTRES

Bicos: bicos de jato plano (leque) com ângulo de jato de 110º e dos tipos (LP, DG, TK, TF ou ADI). Todos os bicos da barra de aplicação deverão se manter à mesma altura em relação ao topo das plantas.

Pressão: pulverizadores costais manuais e tratorizados: de 20 a 40 psi.
Equipamentos com bicos de jato plano convencional: não ultrapassar a pressão de 40 psi. Não utilizar bicos de jato plano uniforme (ex: 11002 E) a não ser em aplicações exclusivamente na linha de plantio ou de uma única faixa.

Volume de calda: 150 a 300 L/ha.

Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 450 micras e densidade mínima de 20 gotas/cm².

Faixa de deposição: utilizar a recomendada para um bico ou barra completa que apresente maior uniformidade de distribuição de gotas sem falhas ou áreas com excesso.

LIMITAÇÕES DE USO

Não se recomendo aplicar a menos de 800m da cultura de girassol e milho e das seguintes atividades:
- Hortas, pomares, viveiros, casas de vegetação (estufas), jardins, videiras, arvoredos, vegetações ribeirinhas e outras nativas.
Aguardar um período mínimo de 150 dias após a última aplicação para a instalação de culturas subsequentes.
O uso do produto na cultura do algodão somente poderá ser feito caso as sementes tenham sido previamente tratadas com inseticida fosforado com a aplicação do mesmo no solo (sulco de plantio).
Para aplicações em cana soca já brotada, poderá ocorrer clorose localizada pela ação do contato com o produto, havendo recuperação total da planta. Deve-se evitar aplicação em cana soca com mais de 20 cm de altura.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

GRUPO F4 HERBICIDA

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F4 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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