Cipermetrina 250 EC CCAB CI

Geral
Nome Técnico:
Cipermetrina
Registro MAPA:
4715
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Cipermetrina 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Mandioca Calda Terrestre Dosagem
Erinnyis ello (Mandarová) veja aqui veja aqui

Bombona de metal: 1 e 2 Litros
Bombona plástica - 1; 5; 10 e 20 Litros
Caixa de papelão - 10; 12 e 20 Litros
Frasco plástico Co-EX - 0,05; 0,2; 0,25; 0,5; 1; 2; 5; 10 e 20 Litros
Frasco (Folha de flandres revestido de resina epoxi - 1; 5; 10 e 20 Litros
Frasco PEAD - 5 LitrosGarrafa de plástico - 0,25; 0,5 e 1 Litro
Garrafa PEAD - 1 Litro
Garrafa Co-EX - 1 Litro
Tambor metálico ou plástico - 25; 50; 100 e 200 Litros
Tambor PEAD ou Co-EX - 10 e 20 Litros

INSTRUÇÕES DE USO

CIPERMETRINA 250 EC CCAB é um inseticida indicado para o controle de pragas nas culturas listadas na bula.

NÚMERO, ÉPOCAS E INTERVALO DE APLICAÇÃO

A época de aplicação é determinada através da amostragem e conhecimento do nível de controle da espécie. Estes níveis são obtidos experimentalmente e determinados por órgãos de pesquisa para cada praga e cultura e podem variar, dependendo basicamente das condições ambientais do local, comportamento e danos econômicos das pragas para cada região.
Quando for atingido o nível de controle, a aplicação deverá ser feita imediatamente.
Para cultura de algodão realizar no máximo 2 aplicações com intervalo de 24 dias; para as culturas de milho e soja realizar no máximo 1 aplicação.

ALGODÃO
Praga: Curuquerê (Alabama argillacea)
Nível de controle: Quando encontrar uma lagarta (maior que 1,5 cm) por planta (para lavoura sem maçã aberta - até 110 dias da emergência da cultura). Quando encontrar duas lagartas (maiores que 1,5 cm) por planta e/ou desfolhamento de até 10% no terço superior das plantas (para lavoura em início da abertura das maçãs - após 110 dias da emergência da cultura).
Praga: Bicudo (Anthonomus grandis)
Nível de controle: Quando encontrar:
- 5% de botões florais perfurados, (dos 40 dias após a emergência da cultura, até o aparecimento da primeira flor).
- 10% de botões florais perfurados, após o aparecimento da primeira flor, até 110 dias após a emergência.
Praga: Pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii)
Nível de controle: Quando encontrar até 70% de plantas com pulgões (mais de 20 pulgões por folha).
Praga: Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens)
Nível de controle: Quando houver 10% de infestação (1 lagarta pequena - menor que 10 mm) em 10 plantas examinadas.

MILHO/MILHETO

Praga: Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
Nível de controle: Fazer a pulverização nos primeiros sinais de ataque, já nas primeiras plântulas cortadas ou no início da raspagem das folhas. Deve-se realizar 1 aplicação durante todo o ciclo da cultura, de forma intercalada com 2 ou 3 aplicações de outros inseticidas com mecanismo e sítios de ação diferentes, evitando assim o desenvolvimento de resistência ao inseticida por parte da praga. Trabalhar com vazão mínima de 150 L de água/ha e utilizar bico cônico. Deve-se utilizar bicos que proporcionem no mínimo 40 gotas por cm². As aplicações realizadas após as 17:00 horas apresentam melhor resultado, pois é neste período do dia que a lagarta se apresenta mais ativa.

SOJA
Praga: Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) e Lagarta-falsa-medideira (Pseudoplusia includens)
Nível de controle: Antes da floração: Controlar quando encontrar 30% de desfolhamento ou 40 lagartas (maiores que 1,5 cm) por batida de pano. Depois da floração: Controlar quando encontrar 15% de desfolhamento ou 40 lagartas (maiores que 1,5 cm) por batida de pano.

MODO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser aplicado em pulverização com equipamento manual ou motorizado terrestre, usando como veículo a água.
Utilizar bicos tipo cone D2-25 (na vazão em torno de 0,8 L/min), ou bicos X2 ou X3 (na vazão em tomo de 0,3 L/min), nestes casos utilizar água limpa evitando entupimento dos bicos.
A densidade de gotas deve ser de 30-80 gotas/cm², de tamanho entre 70 a 300 micra.
Na aplicação tratorizada, a pressão de trabalho deve ser de 60 a 100 libras/pol². Calibrar o equipamento para volume de calda entre 200-500 L/ha a uma velocidade de 3 a 5 Km/hora.
Na cultura do milho, ao fazer a aplicação dirigir o jato para atingir o cartucho da planta, podendo ser utilizados bicos de jato plano (leque) com 110° de ângulo.
NOTA: Em caso de usar outros equipamentos providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas. Embora o produto possua excelente resistência, a lavagem por chuvas, precipitações torrenciais nas primeiras duas horas após a aplicação reduzem a eficiência do produto.

Condições climáticas
- Evitar as aplicações nas horas mais quentes do dia;
- Umidade relativa do ar deve ser maior que 50%;
- Evitar aplicações quando da ocorrência de ventos acima de 6 km/hora.

INTERVALOS DE SEGURANÇA

Algodão: 20 dias
Arroz, tomate: 10 dias
Batata, feijão, mandioca: 14 dias
Café: 30 dias
Citros: 28 dias
Fumo: Uso não alimentar
Mandioca, milho, milheto, soja: 14 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 48 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- No controle da lagarta-do-cartucho na cultura do milho, o produto deve ser aplicado no final do dia, pois neste período há maior atividade por parte das pragas.
- Antes de utilizar o produto, observar atentamente as instruções de uso.
- Seguindo as instruções de uso, o produto não apresenta fitotoxicidade para as culturas registradas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

É recomendável utilizar outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

GRUPO 3A INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida CIPERMETRINA 250 EC CCAB pertence ao grupo 3A (moduladores dos canais de sódio) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CIPERMETRINA 250 EC CCAB como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar CIPERMETRINA 250 EC CCAB ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de CIPERMETRINA 250 EC CCAB podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do CIPERMETRINA 250 EC CCAB o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos moduladores dos canais de sódio não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CIPERMETRINA 250 EC CCAB ou outros produtos do Grupo 3A quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais susceptíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto:
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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