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Curavial
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
SulfometuroM-metílico
Registro MAPA:
8198
Empresa Registrante:
FMC |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Sulfometurom-metílico | 750 g/kg |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Aérea
Classe Agronômica:
Regulador de crescimento
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Regulador de crescimento |
Indicações de Uso
Cana-de-açúcar | Dosagem | |
---|---|---|
Saccharum officinarum (Cana de açúcar) | veja aqui |
Sacos (multifoliados, metal aluminizado, plástico, papel, nylon, caixas e barricas de papelão, bombonas plásticas e baldes metálicos/ferro): 100, 200, 300, 400 e 500 g, 1.0, 1.5, 5.0 e 10.0 kg;
Embalagens (tipo "minibulk" e "bulk" metálico/ferro, de fibra, de plástico): 50, 100 e 200 kg;
Sacos (metal aluminizado e plástico contendo sacos hidrossolúveis): 20, 40, 60, 80, 100, 200, 250 e 500 g, 1; 2; 2,5 e 3 kg.
INSTRUÇÕES DE USO
MODO DE APLICAÇÃO
A aplicação é feita exclusivamente por via aérea.
Aplicação aérea
- Antes da aplicação o equipamento de pulverização deve estar limpo, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
- Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos de jatos cônicos cheio da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micra, altura de voo 2 a 4 m sobre a cultura, densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm².
- Não sobrepor as faixas de aplicação.
- Condições climáticas: devem ser respeitadas condições de velocidade do vento de 3 a 15 km/hora, temperatura inferior que 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
- Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes.
Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.
PREPARO DA CALDA
Antes do preparo da calda, realize a limpeza do tanque pulverizador para evitar possíveis contaminações entre produtos. Verifique no item Lavagem do equipamento de aplicação como proceder.
No tanque de pré-mistura preparar uma calda homogênea utilizando a dose recomendada e adicionando nesta fase o espalhante adesivo (primeiramente o produto e em seguida o espalhante adesivo).
Fazer a transferência desta pré-mistura para o tanque da aeronave completando o volume com água.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Após a aplicação do produto, ou em caso de utilização da aeronave para aplicação em outras culturas, deverá ser feita a descontaminação completa da aeronave, conforme legislação vigente.
Procedimento para a descontaminação: Sempre utilize os equipamentos de proteção individual recomendado em
PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO
1. Lavar muito bem, com água limpa e sabão, interna e externamente o avião, circulando água pelas tubulações e bicos.
2. Encher o tanque do avião com água limpa adicionando uma solução de amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1 litro por 100 litros de água.
3. Circule esta solução pelas mangueiras, barras filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa.
Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra, bicos e difusores. Esvazie o tanque em local adequado a este tipo de procedimento, conforme legislação vigente.
4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
5. Repita os passos nº 2 e 3.
6. Para finalizar, enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes.
É recomendado a descontaminação da aeronave imediatamente após a aplicação para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente faz a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em contaminação cruzada com outros produtos e/ou danos à outras culturas.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos
da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
RECOMENDAÇÕES PARA EVITAR A DERIVA
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental, de acordo com as normativas vigentes. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de aplicação e ao clima.
O APLICADOR É RESPONSÁVEL POR CONSIDERAR TODOS ESSES FATORES QUANDO DA DECISÃO DE APLICAR.
Para o gerenciamento da deriva devem ser observados fatores como: presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, etc.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é utilizar equipamentos e/ou bicos de pulverização que permitam gerar gotas de diâmetro de 200 a 400 micra.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Veja instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula.
- Não aplicar mais de 20 gramas/ha por ciclo da cultura.
- Não aplicar em plantas que apresentem "estresse".
- Não aplicar através de sistemas de irrigação.
- A cana-de-açúcar em que foi aplicado este produto não deve servir para alimentação animal.
- Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem resultar em uma baixa performance na ação maturadora do produto Observar um período mínimo de 4 horas entre a aplicação e a primeira chuva.
- Utilizar a calda imediatamente após o preparo. Nunca utilizar calda preparada no dia anterior.
- A sobreposição de faixas de aplicação pode causar fitotoxicidade na cultura.
- Para a rotação de cultura observar o período mínimo de 60 dias após a aplicação para
o plantio de culturas para as quais o produto não está registrado.
- Não aplicar em quaisquer corpos d'água tais como lagos, reservatórios, açudes, represas, rios, ribeirões e etc.
- Não abastecer o pulverizador em qualquer corpo d’água.
- Não contaminar corpos d'água tais como lagos, reservatórios, açudes, represas, rios, ribeirões, criações e áreas de preservação ambiental, com sobra da aplicação ou embalagem do produto utilizado.
- Não use palha, torta de filtro e bagaço de cana-de-açúcar tratada com o produto, diretamente ou ao redor de plantas para as quais o produto não está registrado. Após o período de 12 meses da aplicação não há restrições para este uso.
- Durante a aplicação, não permitir que atinja plantações vizinhas por deriva ou vento.
- Embora não se conheça na prática casos de incompatibilidade, o produto deve ser utilizado apenas conforme recomendação.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupos B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas (ex. controle manual, roçadas, capinas, etc.).
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B HERBICIDA
O produto é um herbicida composto por Sulfometurom-metílico, do grupo químico das Sulfoniluréias, age como inibidor da ALS (Acetolactato sintase) ou acetohidroxidoácido sintase (AHAS) e pertence ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).