Dimilin 80 WG CI

Geral
Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
2607
Empresa Registrante:
UPL
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diflubenzurom 800 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida Fisiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Fisiológico inibidor da síntese de quitina

Saco (papel laminado): 50, 100, 125, 200, 250 e 500g; 1, 5, 10, 20, 25, e 50 kg;

Saco (plástico): 50, 100, 125, 200, 250 e 500g; 1, 5, 10, 20, 25, e 50 kg;

Saco (metalizado ou aluminizado): 50, 100, 125, 200, 250 e 500g; 1, 5, 10, 20, 25, e 50 kg;

Saco (plástico inserido em cartucho de papelão): 50, 100, 200, 250, 500 e 1.000 g;

Saco (plástico contendo saches hidrossolúveis): 10, 20, 25, 50, 100, 200, 250, 500 e 1.000 g;

Caixa (papelão cartonada com saches hidrossolúveis): 10, 20, 25, 50, 100, 200, 250, 500 e 1.000 g;

Barrica/bombona (fibrolata com saco plástico interno): 1, 5, 10, 25, 50, 100, 150, 200, 210, 220, 250 e 500 kg;

Balde/bombona (metal e plástico com saco plástico interno): 1, 5, 10, 25, 50, 100, 150, 200, 210, 220, 250 e 500 kg;

Big bag (plástico): 50, 100, 200, 250, 500, 1.000 e 2.000 kg;

Pote (plástico rígido): 100, 200, 250 e 500g; 1,5 e 10 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é inseticida fisiológico, cujo ingrediente ativo, DIFLUBENZUROM, atua interferindo na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos. Após a ingestão de produto, as larvas têm dificuldades na ecdise. A cutícula mal formada do novo ínstar não suporta a pressão interna durante a ecdise e/ou não consegue dar suficiente suporte aos músculos envolvidos. Isso resulta numa incapacidade em liberar a exúvia e finalmente conduz à morte das larvas. Atua principalmente por ação de ingestão.
O composto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais.
Consequentemente, insetos sugadores não são afetados: essas características formam a base de uma seletividade adicional entre os insetos.

MODO DE APLICAÇÃO / EQUIPAMENTOS

Deve ser preparado em mistura com água e aplicado em pulverização, usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme.

Pulverização via terrestre

- Costal: utilizar bicos cônicos das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i).
- Tratorizado: quando aplicar com barra, usar bico cônico das séries D, X ou equivalente, com pressão de 40 a 60 lb/pol² (p.s.i.) nos bicos.

Pulverização via aérea

Nas culturas de algodão, milho, soja ou trigo, o avião deverá ser equipado com micronair AU 5000.

Largura da faixa: a ser definida por teste, dependendo da altura do voo.
Volume da calda: 20 a 50 litros por hectare.
Calcular a dose do produto de forma a manter a dose indicada por hectare.

Não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.
Não deve ser aplicado com equipamento de ultra-baixo-volume (UBV).

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Não apresenta restrições de uso desde que seja utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula do produto.
Não deve ser aplicado com Umidade Relativa (UR) abaixo de 60%.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

GRUPO 15 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 15 (inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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