Dobbel
Geral | ||
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Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae, cepa IBCB 425; Beauveria bassiana, cepa IBCB 66
Registro MAPA:
28018
Empresa Registrante:
Agrobiológica Sustentabilidade |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 | 3,5 g/L | |
Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 | 3,5 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Agente biológico de controle
Agricultura Orgânica:
Sim |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui | |
Euschistus heros (Percevejo marrom) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco.
Material: Plástico. Flexível.
Capacidade: 1 a 20 L.
Tipo: Frasco.
Material: Plástico. Rígido lavável.
Capacidade: 1 L.
Tipo: Bombona.
Material: Plástico. Rígido lavável.
Capacidade: 5 e 20 L.
Tipo: Tambor.
Material: Plástico. Rígido lavável.
Capacidade: 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
DOBBEL é indicado para controle das pragas Deois flavopicta (Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-doscapinzais) e Euschistus heros (Percevejo marrom).
Eficiência agronômica comprovada em pastagens de capim braquiária (Brachiaria decumbens) e para a cultura da soja, podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Para Cigarrinha-das-pastagens; Cigarrinha-dos-capinzais monitorar a presença de ninfas, após as primeiras chuvas. Iniciar a aplicação após a detecção da praga (espumas com ninfas na base das touceiras).
Para Percevejo marrom, Inspecionar periodicamente a lavoura com batida de pano após o florescimento e pulverizar quando forem encontrados quatro percevejos maiores que cinco milímetros por batida de pano, na produção de grãos, ou dois percevejos maiores que cinco milímetros por batida de pano na produção de sementes. Realizar 2 aplicações, em intervalo de 7 dias.
MODO DE APLICAÇÃO
Diluir a dose recomendada de DOBBEL em água. A calda deve permanecer em agitação para homogeneidade do ingrediente ativo.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde ou à noite, em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições a exposição dos conídios do fungo à radiação UV do sol é menor. Evitar aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10 Km/hora), nas horas mais quentes do dia (temperatura acima de 27º) e umidade relativa do ar abaixo de 50%.
DOBBEL deve ser aplicado na forma líquida, por meio de pulverizadores de barra (tratorizados) e costal (manual ou motorizado).
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
Limpar muito bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos, que possam danificar o ingrediente ativo biológico.
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encha 1/2 tanque do pulverizador com água.
Adicione DOBBEL® lentamente ao tanque, mantendo o agitador mecânico operando e continue a encher com água até o completo volume do tanque ou da calde de aplicação.
Utilizar a calda preparada no mesmo dia.
Aplicação aérea / parâmetros a serem observados:
Largura da faixa de aplicação – 15 m (Aeronave tipo Ipanema);
Volume de aplicação – 30 a 50L/ha;
Densidade de gotas – 20 a 30 gotas / cm²;
Tamanho das gotas (DMV) – 200 a 400 µm;
Altura de voo – 2 a 4 m acima do alvo;
Observações:
• Respeitar as condições meteorológicas: Temperatura do ar abaixo de 30° C, Umidade relativa do ar acima de 55% e velocidade do vento entre 5 e 18 Km/h.
• Evitar sempre os horários que estiverem com turbulência forte, inversões térmicas e correntes de convecção.
• Obedecer ao regulamento previsto na Portaria 009 do Decreto Lei 86765 do Ministério da Agricultura.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, limpe o equipamento e verifique que está bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos às culturas posteriores.
Limpe tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
Condições climáticas recomendadas durante a pulverização:
• Umidade relativa do ar acima de 55%
• Temperatura abaixo de 30°C
• Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não aplicar sob vento forte. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O uso repetido do DOBBEL ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do DOBBEL como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Aplicações sucessivas de DOBBEL podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do DOBBEL ou outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).