Gastoxin B57
| Geral | ||
|---|---|---|
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Nome Técnico:
Fosfeto de alumínio
Registro MAPA:
101
Empresa Registrante:
Bequisa |
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| Composição | ||
|---|---|---|
| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Fosfeto de alumínio | 570 g/kg | |
| Classificação | ||
|---|---|---|
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Técnica de Aplicação:
Fumigante, Pós-colheita
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
1 - Produto Extremamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Fumigante (FU)
Modo de Ação:
Fumigante
Agricultura Orgânica:
Não |
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Indicações de Uso
| Amendoim | Dosagem | |
|---|---|---|
| Acanthoscelides obtectus (Caruncho) | veja aqui | |
| Corcyra cephalonica (Traça) | veja aqui |
| Cacau | Dosagem | |
|---|---|---|
| Ephestia cautella (Traça) | veja aqui |
| Café | Dosagem | |
|---|---|---|
| Araecerus fasciculatus (Caruncho) | veja aqui |
| Canola | Dosagem | |
|---|---|---|
| Lasioderma serricorne (Caruncho do fumo) | veja aqui |
| Castanha-de-Cajú | Dosagem | |
|---|---|---|
| Tribolium castaneum (Besouro castanho) | veja aqui |
| Feijão | Dosagem | |
|---|---|---|
| Acanthoscelides obtectus (Caruncho) | veja aqui |
| Gergelim | Dosagem | |
|---|---|---|
| Lasioderma serricorne (Caruncho do fumo) | veja aqui |
| Girassol | Dosagem | |
|---|---|---|
| Lasioderma serricorne (Caruncho do fumo) | veja aqui |
| Linhaça | Dosagem | |
|---|---|---|
| Lasioderma serricorne (Caruncho do fumo) | veja aqui |
| Madeira e subprodutos | Dosagem | |
|---|---|---|
| Tratamento quarentenário e fitossanitário (Tratamento quarentenário e fitossanitário) | veja aqui |
| Mamona | Dosagem | |
|---|---|---|
| Lasioderma serricorne (Caruncho do fumo) | veja aqui |
| Sorgo | Dosagem | |
|---|---|---|
| Rhyzopertha dominica (Gorgulho dos cereais) | veja aqui |
| Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | |
|---|---|---|
| Cornitermes cumulans (Cupim) | veja aqui | |
| Cornitermes snyderi (Cupim chato) | veja aqui |
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
|---|---|---|---|---|---|
| Não Lavável | Frasco | Metálico | Rígida | Sólido | 1 KG |
| Não Lavável | Frasco | Metálico | Rígida | Sólido | 1,5 KG |
| Não Lavável | Frasco | Metálico | Rígida | Sólido | 90 G |
| Não Lavável | Tambor | Fibra celulósica | Rígida | Sólido | 900 G |
| Não Lavável | Lata | Metálico | Rígida | Sólido | 340 G |
| Não Lavável | Lata | Metálico | Rígida | Sólido | 3,4 KG |
| Não Lavável | Sachê | Fibra celulósica revestida com plástico metalizado | Flexível | Sólido | 9 G |
| Não Lavável | Frasco | Metálico | Rígida | Sólido | 1,5 KG |
INSTRUÇÕES DE USO
GASTOXIN? B57 é um inseticida e cupinicida, que contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, 570 g/kg na formulação fumigante, do grupo químico inorgânico precursor de fosfina.
É indicado para tratamento pós colheita (fumigação) no controle de insetos que atacam:
- sementes e grãos armazenados de algodão, amendoim, arroz, aveia, cacau, café, canola, castanha de caju, cevada, feijão, gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, soja, sorgo e trigo;
- farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo);
- fumo (tabaco);
- madeira e seus subprodutos;
- cupins de montículo.
CONDICIONANTES PARA FUMIGAÇÃO DE TABACO NA DOSE DE 1,0 G DE FOSFINA/M³, NO TEMPO DE EXPOSIÇÃO DE 240 HORAS:
1. O TEMPO DE EXPOSIÇÃO DEVERÁ SER DE NO MÍNIMO 240 HORAS.
2. CONSIDERAR SEMPRE A TEMPERATURA DO LOCAL DE FUMIGAÇÃO, NO INTERIOR DA CAIXA DE TABACO, SOB A LONA.
3. A UMIDADE RELATIVA DO AR, DEVE SER TOMADA SOB A LONA DE FUMIGAÇÃO E DEVERÁ SEMPRE SER SUPERIOR A 50%.
4. A TOMADA DA CONCENTRAÇÃO DE FOSFINA DEVE SER FEITA EM PELO MENOS TRES LOCAIS DISTINTOS DA PILHA, LOCALIZADOS NO CENTRO DA PILHA, NO INTERIOR DA CAIXA DE TABACO E EM TRES NIVEIS DIFERENTES DE ALTURA.
5. O FUMIGANTE (FOSFETO DE ALUMÍNIO) DEVERÁ SER DISTRIBUIDO AO LONGO DO PERIMETRO DA PILHA DE TABACO A SER FUMIGADO, CONSIDERANDO O MAIOR NÚMERO POSSIVEL DE PONTOS DE APLICAÇÃO.
NOTAS:
1. A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se
observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo.
Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.
2. Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de
moinhos, contêineres e porões de navios, vazios ou contendo produtos a serem fumigados.
3. A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém, contêineres ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.
4. Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto à sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.
MODO DE APLICAÇÃO
1. Pastilhas (3 g) e comprimidos (0,6 g)
- Armazéns convencionais (produtos embalados):
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de
aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas ou comprimidos em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas ou comprimidos, facilitando o desprendimento do gás fosfina.
- Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel):
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
- Cupins de montículo:
Perfurar o montículo utilizando uma marreta e um varão metálico a uma profundidade de aproximadamente 55 cm ou até atingir a parte central da estrutura (endoécia). Introduzir as pastilhas ou comprimidos no montículo através do canal aberto. Vedar o canal aberto batendo com a marreta nas bordas da entrada para melhor hermeticidade. Após 11 dias, é recomendável a destruição do cupinzeiro para evitar a utilização do montículo como abrigo de animais peçonhentos.
2. Sachê (34 g)
- Armazéns convencionais (produtos embalados):
Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sachê penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás fosfina.
- Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel):
Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sachê e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais.
Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.
Notas:
- Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser
calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos volumes.
- As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
- Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não,
além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
- Considerando que o fosfeto de alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
- Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas, comprimidos e sachês nunca devem ficar amontoados.
- Como medida de precaução, as garrafas e latas de GASTOXIN® B57 devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação. No caso de embalagens de sachê, a despressurização também deverá ser executada no lado exterior. Entretanto, após aberta, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.
- Porões de Navios:
A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão.
Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos.
O fumigante a ser utilizado na fumigação (em qualquer apresentação) deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão.
Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em
pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de fosfina acima do limite de risco para acidentes.
Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede
divisória com a torre de comando, junto às cabines.
Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro.
No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc.).
Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos.
Nunca permita que as pastilhas/comprimidos/sachês sejam amontoados na massa de grãos, farelos ou outros produtos.
- Contêineres:
Buscando a melhor dispersão, homogeneização e aeração da fosfina no interior dos contêineres, por ocasião das fumigações com este fumigante, recomenda-se que haja espaço de pelo menos 50 cm na parte superior, entre o teto e a carga, uso de paletes entre o piso e a carga, bem como no meio dela. O uso de material de proteção da carga, também deve levar em consideração aspectos relacionados aos fatores citados anteriormente. As medidas
recomendadas permitem uma melhor circulação da fosfina, além de facilitar o processo de aeração do contêiner.
Também é importante que o fumigante fique em posição que não ocorra seu umedecimento, seja por condensação ou por entrada acidental de água.
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.
OBS: Para definir o tempo de exposição, é necessário levar em consideração:
- a cultura;
- a temperatura no interior da câmara de fumigação;
- o local (tipo de estrutura) onde será feita a fumigação;
- o teor de umidade das sementes / grãos de feijão.
1- Para temperaturas acima de 25°C
Cultura: Feijão (sementes e grãos)
Local de fumigação: Independente do local de fumigação
Tempo de exposição: 72 horas (para teor de umidade acima de 14%)/120 horas (para teor de umidade de até 14%);
Cultura: Sementes das demais culturas registradas
Local de fumigação: Independente do local de fumigação
Tempo de exposição: 96 horas
Cultura: Algodão (plumas e caroços), amendoim, arroz, aveia, cacau, canola, castanha de caju, cevada, farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), fumo (tabaco), gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, soja, sorgo e trigo
Local de fumigação: Contêineres e câmaras de lona
Tempo de exposição: mínimo 144 horas
Local de fumigação: Silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios
Tempo de exposição: mínimo 240 horas
Cultura: Café beneficiado
Local de fumigação: Contêineres e câmaras de lona
Tempo de exposição: mínimo de 96 horas
Cultura: Café não beneficiado
Local de fumigação: Contêineres e câmaras de lona
Tempo de exposição: mínimo 144 horas
Cultura: Madeira e seus subprodutos
Local de fumigação: Independente do local de fumigação
Tempo de exposição: mínimo 240 horas
Cultura: Cupins de montículo
Local de fumigação: Montículo
Tempo de exposição: mínimo 11 dias
2. Para temperaturas entre 15°C a 25ºC, recomenda-se prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
3. Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.
Obs.:
- As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação, silos, armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios.
- O tempo de exposição poderá ser aumentado, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
- O tempo de exposição nunca deve ser reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm (0,3 mg/m³), constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e
imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.
LIMITAÇÕES DE USO
- Nível de Concentração Máxima:
A concentração máxima admissível ao gás fosfina em locais de trabalho não deve exceder a 0,23 ppm (0,3 mg/m³) para jornadas de trabalho de até 48 horas semanais.
- Inflamabilidade:
Inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 26 g / m³.
- Corrosividade:
A fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente ao cobre e metais nobres, em consequência da reação da fosfina com os mesmos. Os aparelhos que tenham cobre, tais como motores elétricos, cabos condutores de
eletricidade, interruptores elétricos, sistemas de alarme, sistemas eletrônicos e outros, podem sofrer danos. Dessa forma, antes de iniciar a fumigação verificar atentamente a presença desses aparelhos e protegê-los devidamente da ação da fosfina.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não autorizadas e de animais.
- Sob temperaturas inferiores a 15ºC não se recomenda a fumigação. Sempre considerar a temperatura do interior das câmaras de fumigação, silos, armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios, pois esta pode diferir da
temperatura externa.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –IBAMA/MMA.
Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida GASTOXIN® B57 pertence ao grupo 24A (inibidores do complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria – fosforetos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o
risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do GASTOXIN® B57 como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar GASTOXIN® B57 ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do GASTOXIN® B57 ou outros produtos do Grupo 24A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
- Corrosivo para metais, especialmente ao cobre;
- Inflamável espontaneamente a partir de 27,1g de fosfina/m³.