Gastoxin B57 CI

Geral
Nome Técnico:
Fosfeto de alumínio
Registro MAPA:
101
Empresa Registrante:
Bequisa
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fosfeto de alumínio 570 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Fumigante
Classe Agronômica:
Inseticida fumigante
Toxicológica:
1 - Produto Extremamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Fumigante (FU)
Modo de Ação:
Fumigante

Indicações de Uso

Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Dosagem
Cornitermes cumulans (Cupim) veja aqui
Cornitermes snyderi (Cupim chato) veja aqui

Tipo: Garrafa
Material: Alumínio
Capacidade: 90 g (30 pastilhas de 3 g); 100 g(166 comprimidos de 0,6 g); 108 g(36 pastilhas de 3 g); 120 g(200 comprimidos de 0,6 g); 300 g(100 pastilhas de 3 g e 500 comprimidos de 0,6 g); 399 g(133 pastilhas de 3 g e 665 comprimidos de 0,6 g); 498 g(166 pastilhas de 3 g e 830 comprimidos de 0,6 g); 1.000 g(333 pastilhas de 3 g e 1.666 comprimidos de 0,6 g); 1.500 g(500 pastilhas de 3 g e 2.500 comprimidos de 0,6 g); 1,5 kg de pó de sachet;

Tipo: Frasco
Material: Plástico COEX
Capacidade: 300 g (100 pastilhas de 3 g e 500 comprimidos de 0,6 g); 1.000 g(333 pastilhas de 3 g e 1.666 comprimidos de 0,6 g); 1.500 g(500 pastilhas de 3 g);

Tipo: Lata
Material: Folha de Flandres
Capacidade: 204 g (6 saches de 34 g); 340 g(10 saches de 34 g); 408 g(12 saches de 34 g); 680 g(20 saches de 34 g); 850 g(25 saches de 34 g); 1.700 g(50 saches de 34 g); 3.400 g(100 saches de 34g); 189 g(21 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 360 g(40 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 540 g(60 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 630 g(70 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 675 g(75 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 720 g(80 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 1.800 g(200 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 2.250 g(250 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g);

Tipo: Saco
Material: Alumínio flexível
Capacidade: 360 g (40 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 630 g(70 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 675 g(75 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g); 1.800 g(200 envelopes aluminizados com 3 pastilhas de 3 g);

Tipo: Lata
Material: Folha de flandres
Capacidade: 288 g (8 tubetes de alumínio com 60 comprimidos de 0,6 g); 288 g(8 tubetes de alumínio com 12 pastilhas de 3 g); 504 g(8 tubetes de alumínio com 21 pastilhas de 3 g); 600 g(8 tubetes de alumínio com 25 pastilhas de 3 g); 624 g(8 tubetes de alumínio com 26 pastilhas de 3 g); 648 g(8 tubetes de alumínio com 27 pastilhas de 3 g); 672 g(8 tubetes de alumínio com 28 pastilhas de 3 g); 720 g(8 tubetes de alumínio com 30 pastilhas de 3 g); 900 g(15 tubetes de alumínio com 20 pastilhas de 3 g); 1.440 g(16 tubetes de alumínio com 30 pastilhas de 3 g); 2.268 g(36 tubetes de alumínio com 21 pastilhas de 3 g); 2.700 g(36 tubetes de alumínio com 25 pastilhas de 3 g); 2.808 g(36 tubetes de alumínio com 26 pastilhas de 3 g); 2.916 g(36 tubetes de alumínio com 27 pastilhas de 3 g); 5.775 g(77 tubetes de alumínio com 25 pastilhas de 3 g); 6.006 g(77 tubetes de alumínio com 26 pastilhas de 3 g); 6.237 g(77 tubetes de alumínio com 27 pastilhas de 3 g);

Tipo: Barrica
Material: Papelão
Capacidade:
900 g (100 envelopes aluminizados de 9 g); 1,35 kg(150 envelopes aluminizados de 9 g);

Tipo: Envelope
Material: Aluminizado
Capacidade: 9 g;

Tipo: Tubetes
Material: Plástico COEX
Capacidade: 600 g (8 tubetes com 25 pastilhas de 3 g); 720 g(8 tubetes com 30 pastilhas de 3 g); 1.200 g(16 tubetes com 25 pastilhas de 3 g); 1.440 g(16 tubetes com 30 pastilhas de 3 g); 2.550 g( 34 tubetes com 25 pastilhas de 3 g); 3.060 g(34 tubetes com 30 pastilhas de 3 g);

Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 9 kg (30 sacos de alumínio flexível de 300 g contendo 100 pastilhas de 3 g); 10,5 kg(35 sacos de alumínio flexível de 300 g contendo 500 comprimidos de 0,6 g); 12 kg(8 sacos de alumínio flexível de 1,5 kg contendo 500 pastilhas de 3 g); 12 kg(8 sacos de alumínio flexível de 1,5 g contendo 2.500 comprimidos de 0,6 g); 12 kg(12 sacos de alumínio flexível de 1 kg contendo 333 pastilhas de 3 g); 12 kg(12 sacos de alumínio flexível de 1 kg contendo 1.666 comprimidos de 0,6 g); 12 kg(40 sacos de alumínio flexível de 300 g contendo 100 pastilhas de 3 g).

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida e cupinicida, que contém como ingrediente ativo o Fosfeto de Alumínio, 570 g/kg na formulação fumigante, do grupo químico inorgânico precursor de fosfina. É indicado para tratamento pós colheita (fumigação) no controle de insetos que atacam:
- Sementes e grãos armazenados de algodão, amendoim, arroz, aveia, cacau, café, canola, castanha de caju, cevada, feijão, gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, soja, sorgo e trigo;
- Farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo);
- Fumo (tabaco);
- Madeira e seus subprodutos;
- Cupins de montículo.

NOTAS

1. A fumigação tem como objetivo a morte dos insetos em todas as suas fases de desenvolvimento (ovos, larvas, pupas e adultos). Portanto, não se deve alterar as doses recomendadas sob qualquer pretexto. Porém, deve-se observar que a hermeticidade, assim como o tempo de exposição são fatores preponderantes para o sucesso da operação de fumigação, que manterá a concentração de fosfina necessária para a eficácia do processo. Quando diminuem os níveis de hermeticidade, aumentam indesejavelmente, os índices de sobrevivência de insetos em bolsões de baixa concentração de fosfina, permitindo a formação da pressão de seleção de insetos resistentes.

2. Os tipos de tratamentos acima e suas devidas dosagens se aplicam principalmente para as estruturas de silos metálicos com junções soldadas ou parafusadas, silos e armazéns graneleiros de concreto, contendo produtos a serem fumigados, que devem ser vedados com lonas próprias para fumigação, pilhas de produtos ensacados e/ou outras formas de acondicionamento, sob câmaras de fumigação com lonas próprias para essa operação, além de contêineres e porões de navios.

3. A dosagem deverá ser considerada para o volume (m³) total do depósito, silo, armazém, contêineres ou porão a ser fumigado e se aplica igualmente a esses ambientes, parcial ou totalmente lotados.

4. Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto à sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.

MODO DE APLICAÇÃO

1. Pastilhas (3 g) e comprimidos (0,6 g)

Armazéns convencionais (produtos embalados)

Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as pastilhas ou comprimidos em pequenas caixas de madeira ao redor dos blocos e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás. Ao aplicar o fumigante, evite a sobreposição das pastilhas ou comprimidos, facilitando o desprendimento do gás fosfina.

Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel)

Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das pastilhas ou comprimidos e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.

Cupins de montículo

Perfurar o montículo utilizando uma marreta e um varão metálico a uma profundidade de aproximadamente 55 cm ou até atingir a parte central da estrutura (endoécia). Introduzir as pastilhas ou comprimidos no montículo através do canal aberto. Vedar o canal aberto batendo com a marreta nas bordas da entrada para melhor hermeticidade. Após 11 dias, é recomendável a destruição do cupinzeiro para evitar a utilização do montículo como abrigo de animais peçonhentos.

2. Sachê (34 g)

Armazéns convencionais (produtos embalados)

Cobrir cada bloco ou grupo de blocos a ser fumigado com lona própria para fumigação. Ajustar bem a lona sobre o material, mantendo um afastamento de pelo menos 30 cm da base da pilha, deixando ainda uma sobra de aproximadamente 50 cm em todos os lados. Sob a lona, colocar as tiras de sachê penduradas nas laterais das pilhas e vedar toda a beirada da lona com cobras de areia para evitar vazamento do gás fosfina.

Armazéns graneleiros horizontais e silos verticais de concreto ou metálicos (produtos a granel)

Cobrir toda a massa a ser fumigada com lona própria para fumigação. Enterrar a extremidade da lona entre a massa e as paredes da estrutura e vedar com cobras de areia. Deixar um espaço aberto entre as lonas para a aplicação das tiras de sachê e em seguida fechá-las com fita adesiva ou "velcro", se as lonas tiverem este dispositivo nas laterais. Vedar com lonas e fitas adesivas as entradas de aeração, válvulas de descarga e demais locais onde possa ocorrer vazamento do gás fosfina.

Notas

- Para todos os casos de fumigação de produtos a granel, a dosagem calculada deve ser aplicada integralmente na massa de grãos. No caso da fumigação das válvulas de descarga de grãos e dutos de aeração a dosagem deve ser calculada adicionalmente, e em separado, segundo os seus respectivos volumes.
- As estruturas de armazenamento sempre devem ser inspecionadas antes do armazenamento de produtos, tendo em vista avaliar eventuais locais de fuga de fosfina, para que sejam adotadas medidas de correção e evitar possível vazamento que, além dos riscos inerentes, permitirá o insucesso da fumigação.
- Após terminado o tempo de exposição do processo de fumigação, tendo em vista remover a fosfina existente, em razão da hermeticidade do local, deve-se acionar a aeração mediante a ventilação e da exaustão forçadas ou não, além de providenciar duas aberturas para que haja uma corrente de ar.
- Considerando que o fosfeto de alumínio pode reagir mais rapidamente em presença de água, deve-se também tomar cuidado especial para que o fumigante não venha a ser atingido pela água, seja de infiltrações, goteiras ou mesmo de condensações.
- Para que haja o correto desprendimento do fumigante aplicado, as pastilhas, comprimidos e sachês nunca devem ficar amontoados.
- Como medida de precaução, as garrafas e latas do produto devem ser abertas no lado externo dos locais de fumigação para que haja a despressurização destas embalagens. Posteriormente, tornar a fechá-las, podendo ser levadas para os locais de fumigação. No caso de embalagens de sachê, a despressurização também deverá ser executada no lado exterior. Entretanto, após aberta, todo o seu conteúdo deve ser imediatamente utilizado.

Porões de Navios

A fumigação só deverá ser realizada em navios que tenham porões herméticos e que estejam aptos para o transporte de grãos. É recomendada a inspeção prévia do porão. Sempre tomar cuidado com a possibilidade de ocorrência de chuvas, ainda que fracas, pois como o processo de fechamento dos porões é lento, o fumigante aplicado poderá ser exposto à umidade, vindo a ocorrer acidentes. Não é recomendável a fumigação nestes casos. O fumigante a ser utilizado na fumigação (em qualquer apresentação) deve ser aplicado, a pelo menos, 30 cm abaixo da superfície da massa de produto a ser fumigado, não devendo nunca ficar exposto à ação de eventual umidade provocada pela chuva, garoa ou condensações internas do porão. Recomenda-se que o fumigante a ser aplicado no porão do navio, durante o processo de fumigação, deve ser distribuído por toda a superfície da carga fumigada, não permitindo a sua aglomeração ou a concentração em pequenas áreas do porão, de forma a evitar o risco de formação de concentração de fosfina acima do limite de risco para acidentes. Identificar e verificar locais de possível vazamento de fosfina, a exemplo de respiros diversos, sistemas de detecção de chamas por dutos, válvulas e outras comunicações entre o porão e o convés, além de corrosões na parede divisória com a torre de comando, junto às cabines. Cuidados adicionais devem ser observados nas borrachas das tampas dos porões, bem como do acesso via agulheiro. No caso de se utilizar o processo de recirculação em fumigação de porões de navios, recomenda-se que os seus critérios básicos sejam obedecidos (periodicidade de acionamento do motor, localização da instalação do motor, etc.). Não permitir o contato do fumigante com a água, ácidos ou outros líquidos. Nunca permita que as pastilhas/comprimidos/sachês sejam amontoados na massa de grãos, farelos ou outros produtos.

Contêineres

Buscando a melhor dispersão, homogeneização e aeração da fosfina no interior dos contêineres, por ocasião das fumigações com este fumigante, recomenda-se que haja espaço de pelo menos 50 cm na parte superior, entre o teto e a carga, uso de paletes entre o piso e a carga, bem como no meio dela. O uso de material de proteção da carga, também deve levar em consideração aspectos relacionados aos fatores citados anteriormente. As medidas recomendadas permitem uma melhor circulação da fosfina, além de facilitar o processo de aeração do contêiner. Também é importante que o fumigante fique em posição que não ocorra seu umedecimento, seja por condensação ou por entrada acidental de água.

TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Seguir as instruções para que se obtenha a ação total da fosfina em função do tempo de exposição necessário para o efetivo controle dos insetos.

Observação

Para definir o tempo de exposição, é necessário levar em consideração:
- a cultura;
- a temperatura no interior da câmara de fumigação;
- o local (tipo de estrutura) onde será feita a fumigação;
- o teor de umidade das sementes/grãos de feijão.

1, Para temperaturas acima de 25ºC

Cultura: Feijão (sementes e grãos)
Local de fumigação: Independente do local de fumigação
Tempo de exposição: 72 horas (para teor de umidade acima de 14%)
Tempo de exposição: 120 horas (para teor de umidade de até 14%)

Cultura: Sementes das demais culturas registradas
Local de fumigação: Independente do local de fumigação
Tempo de exposição: 96 horas

Cultura: Algodão (plumas e caroços), amendoim, arroz, aveia, cacau, canola, castanha de caju, cevada, farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), fumo (tabaco), gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, soja, sorgo e trigo.
Local de fumigação: Contêineres e câmaras de lona
Tempo de exposição: Mínimo 144 horas

Cultura: Algodão (plumas e caroços), amendoim, arroz, aveia, cacau, canola, castanha de caju, cevada, farelo de soja, farinha (preparada a partir dos grãos de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, soja, sorgo e trigo), fumo (tabaco), gergelim, girassol, linhaça, mamona, milho, soja, sorgo e trigo.
Local de fumigação: Silos verticais, graneleiros horizontais e porões de navios
Tempo de exposição: Mínimo 240 horas

Cultura: Café beneficiado
Local de fumigação: Contêineres e câmaras de lona
Tempo de exposição: Mínimo 96 horas

Cultura: Café não beneficiado
Local de fumigação: De lona
Tempo de exposição: Mínimo 144 horas

Cultura: Madeira e seus subprodutos
Local de fumigação: Independente do local de fumigação
Tempo de exposição: Mínimo 240 horas

Cultura: Cupins de montículo
Local de fumigação: Montículo
Tempo de exposição: Mínimo 11 dias

2. Para temperaturas entre 15°C a 25ºC, recomenda-se prolongar o tempo de exposição em 20%, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
3. Para temperaturas inferiores a 15°C não se recomenda a fumigação.

Observação

- As temperaturas indicadas se referem às temperaturas do interior das câmaras de fumigação, silos, armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios.
- O tempo de exposição poderá ser aumentado, exceto para tratamento de feijão (sementes e grãos) e sementes das demais culturas.
- O tempo de exposição nunca deve ser reduzido, seja qual for a razão, sob pena de ineficácia da operação de fumigação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração. A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina. Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local. Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.

LIMITAÇÕES DE USO

Nível de Concentração Máxima

As exposições ao gás fosfina não devem exceder a 0,23 ppm para jornadas de trabalho de até 48 horas semanais.

Inflamabilidade

Inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 27,1 g / m³.

Corrosividade

- A fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente ao cobre e metais nobres, em consequência da reação da fosfina com os mesmos. Os aparelhos que tenham cobre, tais como motores elétricos, cabos condutores de eletricidade, interruptores elétricos, sistemas de alarme, sistemas eletrônicos e outros, podem sofrer danos. Dessa forma, antes de iniciar a fumigação verificar atentamente a presença desses aparelhos e protegê-los devidamente da ação da fosfina.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não autorizadas e de animais.
- Sob temperaturas inferiores a 15ºC não se recomenda a fumigação. Sempre considerar a temperatura do interior das câmaras de fumigação, silos, armazéns graneleiros, contêineres e porões de navios, pois esta pode diferir da temperatura externa.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –IBAMA/MMA.

Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 24A (inibidores do complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria – fosforetos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 24A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

- Corrosivo para metais, especialmente ao cobre;

- Inflamável espontaneamente a partir de 27,1g de fosfina/m³.

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