Hereu CI

Geral
Nome Técnico:
Oxifluorfem
Registro MAPA:
6323
Empresa Registrante:
TradeCorp
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Oxifluorfem 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo condicional, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 220 L.

INSTRUÇÃO DE USO

O produto é um herbicida de contato indicado para o controle de plantas daninhas gramíneas e de folhas largas, em aplicações de pré-emergência ou pós-emergência inicial, nas culturas de algodão, arroz irrigado, café, cana-de-açúcar, citros, pinus e eucalipto.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

O produot é indicado para aplicações com pulverizadores aéeos e terrestres convencionais, autopropelido, tratorizados ou costais.

Aplicação terrestre

Para que haja cobertura uniforme do solo ou das plantas daninhas, recomenda-se utilizar de 200 a 500 L/ha de calda e pressão de 30 a 40 libras/pol², usar bicos tipo leque 80.03,80.04, 110.03, 110.04 ou similares, com tamanho médio das gotas entre 440 e 520 micras; a velocidade do trator deverá estar entre 6 a 8 km/hora.
Utilizar equipamentos com barras de 9,5 a 17,0 metros, colocando-se os bicos com intervalos de 25 cm (este intervalo pode ser alterado, através de recomendação técnica para 40 a 50 cm). Com equipamentos costais manuais, a calibração deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1 metro/segundo.

A pressão de trabalho varia conforme o ritmo do movimento que o operador imprime à alavanca de acionamento da bomba combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são trabalhados à baixa pressão, uma vez que, no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado com pequeno número de “bombadas”.

Aplicação aérea

Devem ser observadas as seguintes condições:

Velocidade da aeronave

De 110 milhas/hora.

Altura de voo

De 2 a 3 metros.

Faixa de aplicação

De 12 a 16 metros.

Volume de calda

De 20 a 60 L/ha.

Tamanho de gota

De 100 a 200 micras.

Tipos de bicos

D8, D10, D12.

Utilizar barras contendo 46 a 56 bicos.

Pressão

De 30 a 45 lb/pol².

Para uma boa aplicação, ano pulverizar com ventos superiores a 6 a 8 km/hora, sendo que o solo deve se apresentar úmido no momento da aplicação. Não é necessário agitador especial, sendo suficiente o sistema de retorno do equipamento.

PREPARO DE CALDA

Deve-se preparar a quantidade de calda suficiente para a aplicação. Para preparar a calda, coloque a dose indicada no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto.

Recomendações gerais para evitar deriva

- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.

Diâmetro das gotas

- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas

Volume

Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.

Pressão

Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.

Tipo de Ponta

Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.

Ventos

- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.

Temperatura e Umidade

- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 55%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

Inversão térmica

- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade

Ligeira fitotoxicidade pode aparecer nas primeiras folhas das plantas de arroz, algumas variedades de cana-de-açúcar e nas mudas de eucalipto. No entanto, estes sintomas ficam restritos às primeiras folhas e posteriormente desaparecem, não havendo efeitos negativos sobre a produção.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO E HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Oxifluorfem que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da Protox (Protoporfirinogênio oxidase – PPO) , pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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