Herold SC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
15016
Empresa Registrante:
Avgust Crop |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Diflubenzurom | 240 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre, Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Ingestão, Fisiológico inibidor da síntese de quitina, Fisiológico
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Oryzophagus oryzae (Bicheira da raiz do arroz) | veja aqui | veja aqui | |
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Canola | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ascia monuste orseis (Lagarta da couve) | veja aqui | veja aqui |
Ervilha | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Heliothis virescens (Lagarta da maçã) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Elasmopalpus lignosellus (Broca do colo) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-caupi | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Elasmopalpus lignosellus (Broca do colo) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-fava | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Elasmopalpus lignosellus (Broca do colo) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-guandu | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Elasmopalpus lignosellus (Broca do colo) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-mungo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Elasmopalpus lignosellus (Broca do colo) | veja aqui | veja aqui |
Feijão-vagem | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Elasmopalpus lignosellus (Broca do colo) | veja aqui | veja aqui |
Fumo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Phthorimaea operculella (Traça da batatinha) | veja aqui | veja aqui |
Gergelim | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Antigastra catalaunaris (Lagarta enroladeira) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Chlosyne lacinia saundersii (Lagarta do girassol) | veja aqui | veja aqui |
Grão-de-bico | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Helicoverpa armigera (Helicoverpa) | veja aqui | veja aqui |
Lentilha | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Epinotia aporema (Broca das axilas ) | veja aqui | veja aqui |
Linhaça | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Helicoverpa zea (Lagarta da espiga do milho) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudoplusia includens (Lagarta-falsa-medideira) | veja aqui | veja aqui |
Tomate | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Neoleucinodes elegantalis (Broca pequena do tomateiro) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Pseudaletia sequax (Lagarta do trigo) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
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INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida e acaricida fisiológico, cujo ingrediente ativo, diflubenzurom, atua inibindo a biossíntese de quitina. Após a ingestão do produto, as larvas têm dificuldades na ecdise, uma vez que o produto interfere na deposição de quitina, um dos principais componentes da cutícula dos insetos. Isso resulta numa incapacidade em liberar a exúvia e finalmente conduz à morte das larvas. O produto atua principalmente por ação de ingestão. O composto não tem efeito sistêmico nas plantas e não penetra nos tecidos vegetais. Consequentemente, insetos sugadores não são afetados. Essas características formam a base de uma seletividade adicional entre os insetos.
Observação: para as culturas que apresentarem faixa de doses, a maior dose deve ser utilizada em caso de alta pressão da praga ou em condições favoráveis ao ataque.
MODO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização na dose recomendada, com qualquer tipo de equipamento terrestre, através de pulverizadores costais (manual, pressurizado ou motorizado), tratorizados com barra, turbo atomizadores ou através de aeronaves. O produto deve ser aplicado respeitando as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/hora, temperatura menor que 30°C, umidade relativa do ar de, no mínimo, 60% e evitar excesso de chuva. Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja as culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Preparo da calda
• Para a preparação da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), pois a presença destes pode reduzir a eficácia do produto, o tanque deve estar limpo e livre de resíduos de outros agrotóxicos.
• Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do produto, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda.
• Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. O responsável pela preparação da calda deve usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) indicado para esse fim. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Tecnologia de aplicação
A aplicação deve ser realizada de modo a não promover a geração de gotas com diâmetros volumétricos pequenos e/ou medianos. Assegurar que a calda de pulverização promova uma boa cobertura de todas as partes da planta e mantenha sempre a proximidade entre o alvo e o equipamento. A calda deve permanecer em agitação para homogeneidade do ingrediente ativo. A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
Aplique uniformemente com equipamento terrestre manual ou motorizado corretamente calibrado. Regular o equipamento de maneira a proporcionar boa cobertura de pulverização e menor deriva do produto, atentando para as indicações do fabricante.
• Equipamentos costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização que permita aplicar volume de calda específica para cada cultura e estádio de desenvolvimento, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado.
• Equipamentos tratorizados: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelos fabricantes das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura.
APLICAÇÃO AÉREA:
As pontas e bicos devem ser apropriadas para o tipo de aplicação de maneira que proporcionem uma cobertura uniforme. Largura da faixa deve ser definida por teste, dependendo da altura do voo. O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa, barras maiores aumentam o potencial da deriva. A altura da barra deve ser regulada de acordo com as instruções do fabricante a fim de proporcional cobertura mais uniforme e menor deriva possível. Atentar para os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
O produto não apresenta limitações de uso, caso sejam seguidas as recomendações descritas na bula.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode se tornar um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O produto pertence ao grupo 15 (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar o produto ou outros do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico benzoiluréia não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).