Mitekill/Thomptrix
Geral | ||
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Nome Técnico:
Hirsutella thompsonii
Registro MAPA:
24920
Empresa Registrante:
Agrobiológica Sustentabilidade |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Hirsutella thompsonii, Cepa CCT 7765 | 4 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Acaricida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Acaricida microbiológico |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | |
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Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui |
Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 1 - 20 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 - 20 L
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um acaricida microbiológico, indicado para controle do Ácaro-rajado (Tetranychus urticae). Produto com eficiência agronômica comprovada na cultura do algodão, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Realizar a aplicação foliar no início da infestação e reaplicar após 4 dias. Utilizar doses mais altas em condições de maior infestação.
MODO DE APLICAÇÃO
Aplicar de maneira uniforme, dando boa cobertura a planta. Para assegurar uma boa deposição de calda, evitar deriva. Para pulverizadores terrestres ou aéreos, consultar o manual do fabricante.
INSTRUÇÕES PARA PREPARO DA CALDA DE PULVERIZAÇÃO
Encha 1/2 tanque do pulverizador com água. Adicione lentamente ao tanque, mantendo o agitador mecânico operando e continue a encher com água até o completo volume do tanque ou da calde de aplicação. Utilizar a calda preparada no mesmo dia.
LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Antes da aplicação, limpe o equipamento e verifique que está bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos às culturas posteriores. Limpe tudo que estiver associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação local.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não aplicar sob vento forte. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas. Use de acordo com as recomendações da bula/rótulo e observe as precauções necessárias. Somente usar as doses recomendadas. Não usar em misturas com pesticidas químicos sem consultar a equipe técnica. Informações sobre os equipamentos de aplicação a serem utilizados: Vide modo de aplicação.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS RECOMENDADAS DURANTE A PULVERIZAÇÃO
- Umidade relativa do ar acima de 55%;
- Temperatura abaixo de 30°C;
- Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de acaricidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).