Picloran CCAB 240 SL CI

Geral
Nome Técnico:
Picloram
Registro MAPA:
25122
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Picloram 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Tipo: Balde
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 25 - 50 L;

Tipo: Bombona
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,05 - 50 L;

Tipo: Frasco
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,05 - 5 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto um herbicida seletivo, com corante na formulação, para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em áreas de pastagens, específico para aplicações no toco (imediatamente após o corte da planta.


Dose

Preparar a calda nas concentrações de 1,0% a 2,0 % para aplicação fazendo a mistura de 1,0 a 2,0 litros do produto em 100 litros de água. Para plantas infestantes mais resistentes, devido a inúmeras roçadas ou plantas de cerrado, utilize a maior dose (2,0%). As concentrações da calda 0,25% a 0,75% devem ser preparadas para o controle das plantas daninhas acima citadas. Número, Época e Intervalo de Aplicação: Número e

Época de Aplicação

Após roçar a planta infestante, aplique o produto imediatamente após o corte, molhando bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento. Eventualmente para plantas infestantes mais resistentes, um repasse nessas áreas poderá ser necessário. Época de

Aplicação

Pode ser aplicado o ano todo pois não necessita de chuvas para sua ação e por ser aplicado diretamente na planta roçada.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Equipamento de aplicação

Utilizar pulverizador costal manual. Usar Bico tipo cone, sem o core interno com jato cone cheio.

Preparação da calda

Utilize um tambor de 200 litros. Encha com água limpa até a metade. Acrescente 0,50 litros (dose 0,25 %), 1,0 litros (dose 0,5%), 1,5 litros (dose 0,75%), 2,0 litros (dose 1,0%) ou 4,0 litros (dose 2,0%). Complete com água até o volume total (200 litros) e misture bem.

Roçada das plantas daninhas infestantes

Roçar com foice o mais próximo do solo, a planta infestante a ser controlada. Em plantas com roçadas anteriores, faça o novo corte abaixo do engrossamento da raiz (nó) da última roçada. Em caules mais grossos, rache em cruz o toco cortado, para uma maior absorção do produto.

Aplicação

Após realizar a roçada da planta daninha infestante, aplique o produto imediatamente após o corte, molhando bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento. Para realizar uma aplicação com maior eficiência, recomendamos que faça o trabalho em duplas (um realizando a roçada da planta e o outro aplicando o produto logo em seguida); encha o pulverizador com volume somente até a metade (para maior rendimento e eficiência do aplicador); encoste o bico do pulverizador costal o mais próximo possível do toco; não dê muita pressão no equipamento costal, evitando desperdício do produto e não utilize óleo diesel ou espalhante adesivo (misture o produto apenas com água).

Outras orientações

- Plantas que apresentam um engrossamento do caule abaixo do nível do solo: (Ex: ciganinha);
- Corte a planta com enxadão abaixo do nível do solo;
- Aplique o produto nas pontas dos caules e raízes decepadas ou onde o solo foi removido, até o encharcamento;

Plantas com tocos muitos finos (menos de 3 cm de diâmetro)

- Corte a planta;
- Pulverize sobre os tocos cortados até o ponto de escorrimento;
- Encoste o bico do pulverizador rente ao colo da planta e molhe esta região e o solo ao redor do toco para que o produto entre em contato com as raízes.

Áreas onde ocorreu fogo e as plantas estão secas

- Espere a nova rebrota de folhas, roce e depois aplique.
- Nas áreas já tratadas evite fogo por 30 dias no mínimo.

Áreas encharcadas em certos períodos do ano

- Espere abaixar a água para efetuar o tratamento (período mais seco do ano).

Manejo da área antes da aplicação

- Faça um levantamento das espécies de plantas daninhas para definir a dosagem;
- Se a gramínea forrageira estiver muito alta na época da aplicação, solte os animais na área para rebaixar o capim, facilitando a visualização das plantas a serem tratadas.

Manejo da área após a aplicação

- Se a gramínea forrageira estiver muito pastejada (baixa) ou degradada, faça vedação dos pastos por 60 a 90 dias para facilitar sua recuperação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para a cultura indicada

Quando usado nas doses recomendadas não causa danos à cultura indicada. Devido à característica de uso do produto (herbicida), as recomendações de uso constantes da bula devem ser seguidas, visando evitar danos em culturas sensíveis.

Outras Restrições a serem observadas

Algumas culturas são sensíveis a esse herbicida, tais como as culturas dicotiledôneas: algodão, batata, café, feijão, soja, tomate, eucalipto, hortaliças, flores além de outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais.
Evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva, as espécies úteis sensíveis ao herbicida. Atentar para as aplicações por pulverização costal manual, pois só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas.
Não utilizar o equipamento que foi usado para aplicação para aplicar outros produtos nas culturas sensíveis.
Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral touca árabe e luvas de nitrila.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida é composto por PICLORAN, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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