Pireo CI

Geral
Nome Técnico:
Lufenurom
Registro MAPA:
20719
Empresa Registrante:
Oxon
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Lufenurom 50 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Ingestão

Indicações de Uso

Cana-de-açúcar Dosagem Calda Terrestre
Diatraea saccharalis (Broca do colmo) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 2,4 - 50 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 5 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico
Capacidade: 20 - 50 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida seletivo com ação por ingestão, de aplicação foliar, recomendado para o controle de pragas nas culturas de algodão, batata, citros, coco, milho, pepino, repolho, soja, tomate e trigo.

MODO DE APLICAÇÃO

Utilizar maior dose indicada em condições de alta pressão da praga e condições de clima favorável ao ataque (alta temperatura e umidade).
Pelo seu mecanismo de ação sobre os insetos, o produto não possui efeito de choque sobre as pragas mencionadas, e sua plena eficiência começa a se manifestar entre 3 a 5 dias após a pulverização. Apesar de eficiente contra as lagartas, indicadas na tabela, em qualquer fase de seu desenvolvimento, deve-se iniciar as pulverizações quando os insetos estiverem na fase de ovo ou no 1º ou 2º instar de desenvolvimento, quando ainda não causa prejuízos as culturas e, portanto, não precisam ser eliminadas rapidamente.
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização foliar com equipamento terrestre, costal manual ou tratorizado, e via aérea, através do uso de barra ou atomizador rotativo Micronair.

Citros

Na cultura do citros, para melhor cobertura na pulverização, é recomendado o uso de turbo atomizadores tratorizados ou pistolas de pulverização. A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das pragas, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a ser utilizado.

Preparo da calda

Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de iniciar o preparo da calda, garanta que todo o equipamento pulverizador esteja limpo, bem conservado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar risco à cultura, ao meio ambiente e ao aplicador.
Recomenda-se encher o tanque de pulverização com água até atingir 1/3 de seu volume.
Ligar o sistema de agitação e adicionar gradativamente a quantidade recomendada do produto. Completar o volume do tanque, agitar e iniciar da pulverização. A agitação no tanque do pulverizador deve ser constante durante o preparo da calda e aplicação. Seguir as recomendações técnicas de aplicação e consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.

Cuidados durante a aplicação

Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva

Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva. Aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Aplicação terrestre

A aplicação poderá ser realizada com turbo atomizador, pulverizador costal motorizado ou costal manual, utilizando bicos de jato cônico vazio ou jato leque, que proporcionem gotas finas a média, para boa cobertura do alvo. O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação a fim de proporcionar a adequada densidade de gotas, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva. As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
Consulte sempre um profissional habilitado.

Aplicação Aérea (culturas: algodão, citros, coco, milho, soja e trigo)

Usar barra equipada com bicos de jato cônico vazio da série "D" (06 A 012) ou similar, ou atomizador rotativo Micronair, que proporcione a liberação e deposição de uma densidade mínima de 60 a 80 gotas/cm².
Recomenda-se uma altura de voo de 2 a 3 m acima do alvo no caso de pulverização com barra e de 3 a 4 m acima do alvo no caso de pulverização por Micronair, pressão da bomba de 30 a 50 lb/pol², uma vazão de 10 a 20L de calda/ha na utilização de atomizador rotativo Micronair e de 20 a 40 L de calda/ha quando se emprega barra com largura da faixa de disposição de 15 a 18 m.
Na aplicação, verificar se as plantas estão recebendo a calda de pulverização de modo uniforme e se está ocorrendo uma cobertura total e uniforme das plantas.

Condições climáticas

Deve-se observar as condições climáticas ideais para pulverização, tais como:
- Umidade relativa do ar: mínima de 55%;
- Velocidade do vento: 5 a 10 km/h;
- Temperatura ambiente: máxima de 27ºC;
- A ocorrência de chuvas dentro do período de 4 horas após a aplicação pode afetar o desempenho do produto.
Não aplicar logo após a ocorrência de chuva e em condições de orvalho.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

Lavagem do equipamento de aplicação

Após a aplicação do produto, proceda com a limpeza de todo o equipamento utilizado e imediatamente após a aplicação. A demora na limpeza do equipamento de pulverização pode implicar na aderência do produto nas paredes do tanque do pulverizador dificultando a completa limpeza. Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes passos durante a limpeza do pulverizador:

1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado;

2. Remover fisicamente os eventuais restos visíveis do produto;

3. Fechar a barra, encher o tanque com água limpa, circular pelo sistema de pulverização por pelo menos 5 minutos e esvaziar o tanque de forma que a água passe através das mangueiras, barras, filtros e bicos;

4. Repetir o passo 3 por no mínimo 3 vezes. Limpar também tudo o que estiver associado ao equipamento aplicador e manuseio do produto. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando doses recomendadas e os respectivos intervalos de segurança.
- As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
- Não é recomendada a aplicação do produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
- Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos acima de 10 km/h, pois pode ocorrer desvio do produto em relação ao alvo (deriva). - Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito elevadas.
- Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização.

Fitotoxicidade

O produto deve ser utilizado nas doses e modos de aplicação recomendadas para não causar danos às culturas indicadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc..) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

GRUPO 15 INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao Grupo 15 (Inibidores da biossíntese de quitina, tipo 0, Lepidoptera) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Benzoilureias não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do (nome do produto – marca comercial) ou outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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