Pren-D 806 CI

Geral
Nome Técnico:
2,4-D
Registro MAPA:
15808
Empresa Registrante:
Prentiss Química
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
2,4-D 806 g/L
Equivalente ácido de 2,4-D 670 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

PREN-D 806 é um herbicida hormonal seletivo do grupo químico ariloxialcanóico, concentrado solúvel, que contém 806 g/L do ingrediente ativo sal de dimetilamina do ácido 2,4-didorofenoxiacético, utilizado na pós-emergência das plantas infestantes.
CULTURAS:
PREN-D 806 é indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de arroz (pós-emergência da cultura e plantas infestantes), café (jato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da cultura e infestantes), milho (plantio direto e pós-emergência da cultura e plantas infestantes), soja (plantio direto), pastagens e trigo.



MODO DE APLICAÇÃO

“PARA A APLICAÇÃO TRATORIZADA AS ATIVIDADES DE MISTURA, ABASTECIMENTO E APLICAÇÃO DO PRODUTO PREN-D® 806 NÃO PODEM SER REALIZADAS PELO MESMO INDIVÍDUO”
Aplicação aérea
“De acordo com a Instrução Normativa do MAPA Nº02, de 03 de Janeiro de 2008, proíbe a aplicação aérea a menos de 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de água para abastecimento da população e a menos de 250 metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamento de animais.”
• Aplicação foliar em área total: Este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta.
• Tipo de equipamento: Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa.
• Volume de aplicação: de 30 a 50 L/ha.
• Pressão: 20 psi na barra.
• Agitação do produto: na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião através do retomo.
• Largura da faixa de deposição: característica específica para cada tipo ou modelo de avião, observe uma largura das faixas de deposição de acordo com a aeronave e de modo a proporcionar uma boa cobertura.
• Para aviões: Garantir a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação, normalmente as aplicações ocorrem de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo da deposição.
• Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros.Tamanho de gotas: utilizar gotas grossas a extremamente grossas, ou seja, acima de 350 µm
• Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva (velocidade do vento entre 3 e 7 Km/h e umidade relativa maior que 60%).
• Seguir as disposições constantes na legislação Municipal, Estadual e Federal quanto as atividades de aplicação aérea e consulte o Engenheiro Agrônomo responsável. As aeronaves devem estar devidamente regulamentadas para a aplicação e providas de barras apropriadas. O equipamento deve assegurar uma boa cobertura do alvo com uma distribuição uniforme da calda e prevenindo sobreposições das faixas de deposição. A faixa de segurança durante a aplicação deve resguardar
uma faixa adequada e segura para as culturas sensíveis, cursos d’agua, povoações, moradias e agrupamento de animais

Aplicação terrestre – trator com barra
• Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
• Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável técnico.
• Utilize pontas de pulverização com indução de ar de jato leque para a produção de gotas grossas a extremamente grossas.
• Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol².
• Diâmetro de gotas: acima de 350 micra
• Densidade de gotas: 30 gotas/cm²
• Condições climáticas: Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir recomendações rígidas quanto as condições climáticas e do equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
- Velocidade do trator: 6 s 8 km/h
- Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Temperatura ambiente inferior a 30°C;

- Pressão: 20 a 45 Lb/pol2;
- Ajuste da altura da barra: regular a altura de modo que se obtenha uma cobertura uniforme e com reduzido potencial de deriva e exposição das gotas a evaporação. A altura da barra e o espaçamento entre as pontas de pulverização devem proporcionar uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme do alvo, seguindo-se sempre as recomendações do fabricante.
- Faixa de deposição: priorizar a maior uniformidade da distribuição de gotas e sem áreas com falhas ou sobreposição,
- Faixa de segurança: consultar o Engenheiro Agrônomo responsável para resguardar uma faixa de segurança adequada e segura a culturas sensíveis durante a aplicação.
- Pulverize na ausência de orvalho, na presença de luz solar e evite período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
• Manter a calda sob agitação.
• O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura
do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto. Prevenção de deriva e contaminação de culturas sensíveis:
• Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima, e mais:
- Efetuar levantamento prévio de culturas sensíveis ao produto nas áreas próximas;
- Nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis;
- Controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
NOTA: Providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas. A critério do Engenheiro Agrônomo ou do Técnico Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas.
Limpeza do equipamento de aplicação: proceda à lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substituí-la, depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4- D. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como: cucurbitáceas, tomate ou algodão, antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos.
Preferencialmente utilizá-lo unicamente para aplicação de 2,4-D ou formulações que o contenham.

TECNOLOGIA DE REDUÇÃO DE DERIVA
- Gerenciamento da Deriva:
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas, equipamentos de pulverização e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva. De modo a evitar a deriva FICA PRIOBIDA A APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle utilizar grotas grossas a extremamente grossas, ou seja, acima de 350 µm). Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Consulte um engenheiro agrônomo. As condições de aplicação poderão ser alteradas de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável, mediante uso de tecnologia adequada.
- Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais:
• Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
• Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
• Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
- Inversão Térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-dosol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
Para as culturas de CAFÉ e CANA-DE-AÇÚCAR fazer uso da tecnologia de redução de deriva citado acima de modo a reduzir a deriva em pelo menos 55% para a aplicação costal e de pelo menos 50% para a aplicação tratorizada. Fica proibida a taxa de aplicação costal superior a 1,7 L/ha na cultura do café somente no caso da impossibilidade de utilização de tecnologia de redução de deriva de pelo menos 55%.
Medidas de mitigação de risco para os residentes e transeuntes de áreas próximas das culturas com aplicação do agrotóxico 2,4-D*.
- É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição de residentes.
A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
- É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de CAFÉ e CANA-DE-AÇÚCAR de pelo menos 55% para aplicação costal.
- É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva nas culturas de CAFÉ e CANA-DE-AÇÚCAR de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.
- Ficam proibidas de taxas de aplicação costal superiores a 1,7 kg/hectare de produtos formulados à base de 2,4-D na cultura de café no caso de impossibilidade de utilização de tecnologia de redução de deriva de pelo menos 55%.
* As medidas de mitigação do risco são resultantes da avaliação do risco para residentes e transeuntes realizada durante a reavaliação do ingrediente ativo. Medidas de mitigação do risco diferentes poderão ser indicadas, se a avaliação do risco para residentes e transeuntes do produto formulado, realizada pela Anvisa, assim determinar (Parágrafo Único do Art. 2º da RDC nº 284, de 19 de maio de 2019).

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

• Uso exclusivamente agrícola.
• Não aplicar o produto quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, espécies de plantas úteis suscetíveis, tais como: culturas dicotiledóneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras.
• Todo equipamento usado para aplicar o PREN-D 806 deve ser descontaminado antes de outro uso. Recomenda-se, se possível, utilizá-lo exclusivamente para aplicações com formulações que contenham 2,4-D.
• O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após a elongação, e para milho quando a aplicação á feita fora do período recomendado.
• O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação.
• PREN-D 806 não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois isso diminui a seletividade do produto.
• Aplicar apenas sobre plantas infestantes em estádio de crescimento ativo, não submetidas a qualquer “stress" como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas.
• Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de cultivares sensíveis ao 2,4-D.
• Para uso na cultura do café, fazê-lo de modo a não permitir o contato do produto com as folhas da cultura.
• Para a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio.
• Não aplicar em plantas infestantes com altura superior a 10 cm e número de folhas maior que 10.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

Quando herbicidas com o mesmo modo de ação são utilizados repetidamente por vários anos para controlar as mesmas espécies de plantas infestantes nas mesmas áreas, biótipos resistentes de plantas infestantes, de ocorrência natural, podem sobreviver ao tratamento herbicida adequado, propagar e passar a dominar a área. Esses biótipos resistentes de plantas infestantes podem não ser controlados adequadamente.
Práticas culturais como cultivo, prevenção de escapes que cheguem a sementar, e uso de herbicidas com diferentes modos de ação na mesma safra ou entressafras, pode ajudar a retardar a proliferação e possível dominância de biótipos de plantas infestantes resistentes a herbicidas.

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