Rainvel CI

Geral
Nome Técnico:
Dicamba
Registro MAPA:
6022
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Dicamba 578 g/L
Equivalente ácido de dicamba 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 20 L;

Tipo: Contentor intermediário-IBC/Bulk/Minibulk
Material: Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.000 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 20 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1 L;

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar (pós-emergência); milho, milheto, sorgo, aveia, centeio, cevada e triticale (manejo/dessecação); soja, feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha, canola, gergelim e linhaça (manejo/dessecação) e trigo (pós-emergência).

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e das culturas de cana-de-açúcar e trigo, e no manejo para plantio direto das culturas de milho, milheto, sorgo, aveia, centeio, cevada, triticale, soja, feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha, canola, gergelim e linhaça, através do uso de pulverizadores costais, manuais, equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas.
Para todos os tratamentos, recomenda-se a utilização de óleo mineral na concentração de 0,25% (V/V) visando melhorar a espalhabilidade e a aderência do produto às plantas infestantes.

Cana-de-açúcar

É indicado para o controle de plantas infestantes quando estas encontrarem-se nos estádios entre 2 a 6 folhas na pós-emergência da cana-de-açúcar. Para tanto é recomendada uma aplicação na modalidade de pós-emergência das plantas daninhas quando a cultura da cana-de-açúcar se encontrar na fase de perfilhamento, com uma altura média entre 30 e 40 cm.

Milho, Milheto, Sorgo, Aveia, Centeio, Cevada e Triticale

Para estas culturas, é recomendada uma única aplicação no manejo/dessecação das plantas infestantes para posterior semeadura da cultura no sistema de plantio direto. A pulverização foliar deve ser feita em pós-emergência das plantas infestantes quando estas estiverem nos estádios de 2 a 6 folhas, pré-plantio das culturas, e o plantio destas culturas 7 dias após a aplicação do produto.

Soja, Feijão, Ervilha, Grão-de- bico, Lentilha, Canola, Gergelim e Linhaça

É recomendada uma única aplicação do produto no manejo/dessecação das plantas infestantes previamente à semeadura da cultura no sistema de plantio direto. A pulverização foliar deve ser feita em pós-emergência das plantas infestantes quando estas estiverem nos estádios de 2 a 6 folhas, procedendo-se ao plantio da cultura 10 dias após a aplicação do produto.

Trigo

O produto é recomendado para o controle de plantas infestantes em pós-emergência na cultura do trigo e das plantas infestantes, quando estas se encontram nos estádios de 2 a 6 folhas. Uma única aplicação foliar e indicada no estádio de emborrachamento do trigo, ao atingir altura de 0,90 m.

MODO DE APLICAÇÃO

Forma de aplicação

Pode ser aplicado com pulverizadores costais, manuais, equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas.

Preparo da Calda

No tanque de pulverização, colocar metade do volume indicado de água e ligar o sistema de agitação. Adicionar quantidade de óleo mineral na dose de 250 mL/100L de água e promover agitação até que haja sua perfeita homogeneização. O volume necessário do produto é então transferida ao pulverizador, completando com água até atingir o volume estabelecido, mantendo agitação constante.

Bicos de pulverização:

1) Equipamentos aéreos

Aeronaves equipadas com barra e bicos. Bicos de jato piano (leque) da série 8010, 8015, 8020, empregando de 20 a 40L de calda por hectare, e pressão de 20 a 30 psi. Manter a barra de aplicação do avião com 40-42 bicos abertos e fechar 4 a 5 bicos nas extremidades das asas. Os bicos da fuselagem do avião (barriga) devem ser mantidos abertos (em número de 8) e no mesmo ângulo dos bicos das barras de pulverização. Manter a altura do voo de 4 a 5 metros em relação ao alvo de deposição e uma faixa de aplicação de 15 metros. O ângulo de barra deverá ser entre 130 e 180 graus em relação à linha de voo e de acordo com as condições climáticas locais. Não utilizar bicos rotativos do tipo Micronair.

- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa n° 2/2008 e Decreto n° 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.

2) Equipamentos terrestres

Podem ser utilizados pulverizadores costais de precisão, propelido a CO2, equipado com barra contendo 6 bicos de pulverização com pontas em jato leque plano do tipo Teejet XR 110.02 ou DG 110.015 montados em corpos de válvula de retenção com diafragma, espaçados de 50 cm um do outro, sob pressão constante de 40 lb/pol² promovendo um volume de 200 L/ha de calda. Utilizar bicos de jato plano (leque) da série 80 ou 110 a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade mínima de 20 gotas/cm². Utilizar de 200 litros de calda por hectare. A faixa de deposição do produto será limitada pelo comprimento da própria barra. Não é recomendada a aplicação nas horas mais quentes do dia, ou quando a umidade relativa do ar for inferior a 50% ou a velocidade do vento for superior a 10 km/hora (3 m/seg). Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento, uma vez que estes fatores determinam uma maior ou menor evaporação das gotas ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.

Observação

Recomenda-se o uso de antigotejantes nas pontas de pulverização, e durante as aplicações evitar a sobreposição de barras.

Lavagem do equipamento de aplicação

Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo par poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.

2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.

3. Complete o pulverizador com água limpa. Circule está solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'agua, nascentes ou plantas úteis.

4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.

5. Repita o passo 3.

6. Enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

Recomendações gerais para evitar deriva

- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente. - O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

Diâmetro das gotas

- A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
- A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas

Volume

Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.

Pressão

Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.

Tipo de Ponta

Use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.

- O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

Ventos

- A aplicação aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar 10 km/h.

Temperatura e Umidade

- Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for inferior a 30°C e quando a umidade relativa do ar for superior à 60%.
- Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

Inversão térmica

- O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Uso exclusivamente agrícola. O produto deve ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando o intervalo de segurança para cada cultura.
Todo equipamento usado para aplicar o produto deve ser descontaminado antes de outro uso.
Não é recomendada a aplicação do produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos acima de 10 km/h, pois pode ocorrer desvio do produto em relação ao alvo (deriva).
Não se deve utilizar água com colóides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica) para preparo da calda, pois pode reduzir a eficácia do produto.
A calda deve ser aplicada no mesmo dia da preparação. A utilização da mesma preparada de um dia para o outro pode reduzir a eficiência do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de danos ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org ), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br ).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida é composto por dicamba, que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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