INSTRUÇÕES DE USO
O produto SANMITE EW é um inseticida e acaricida com ação de contato, atuando particularmente contra todas as fases móveis de ácaros fitófagos. O ingrediente ativo Piridabem age inibindo a respiração, por atuação sobre o “complexo I” mitocondrial.
Observação: Nas aplicações para as culturas do Algodão, Berinjela, Café, Citros (Brevipalpus phoenicis) e (Tetranychus mexicanus), Coco, Crisântemo, Feijão, Jiló, Maçã, Mamão, Melancia (Tetranychus urticae), Melão (Tetranychus urticae), Morango, Pimenta, Pimentão, Quiabo, Rosa, Soja, Tomate (Bemisia tabaci) e Uva, recomenda-se a adição de até 0,5% de óleo mineral.
Nas aplicações para a cultura de Citros (Diaphorina citri), Melancia (Bemisia tabaci), Melão (Bemisia tabaci) e Tomate (Tetranychus urticae) recomenda-se a adição de 0,25% de óleo mineral.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Aplicar o produto SANMITE EW nas doses recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
- Preparo da calda:
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 da sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva.
- Aplicação terrestre:
. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
. Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
. Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
. Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe de gotas.
- Aplicação aérea:
Esta modalidade é indicada para as culturas de Algodão, Café, Citros, Coco, Feijão, Mamão, Melão, Melancia e Soja.
Realize a aplicação via aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
. Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
. Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
. Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas.
. Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
. Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
. Volume de calda: 10 a 40L/ha ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
Condições Climáticas:
Para quaisquer tecnologias de aplicação, devem-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante a aplicação, e não valores instantâneos:
. Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
. Umidade relativa do ar acima de 50%.
. Velocidade média do vento entre 3 a 10 Km/hora.
Observação: Seguir as recomendações de aplicação acima indicadas e consultar um Engenheiro Agrônomo.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para aplicação do produto, conforme consta no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão, Feijão e Soja: 14 dias.
Berinjela, Café, Citros, Jiló, Pimenta, Pimentão, Quiabo e Tomate: 7 dias.
Coco, Maçã, Mamão, Melancia, Melão, Morango e Uva: 3 dias.
Crisântemo e Rosa: Uso Não Alimentar
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Não efetuar o tratamento quando se prever chuvas para as próximas horas.
Não há, desde que siga corretamente as instruções de uso.