Scooter CI

Geral
Nome Técnico:
Mancozebe; Oxicloreto de cobre
Registro MAPA:
38418
Empresa Registrante:
Oxiquímica
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Mancozebe 300 g/L
Oxicloreto de cobre 201,6 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida, Bactericida, Acaricida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Dispersão de óleo (OD)
Modo de Ação:
Contato

Tipo: Frasco.
Material: COEX/PEAD/PP/PET.
Capacidade: 1 - 4 L.

Tipo: Galão.
Material: COEX/PEAD/PP/PET.
Capacidade: 0,5 e 1 L.

Tipo: Balde.
Material: COEX/PEAD/PP/PET.
Capacidade: 1,5 e 10 L.

Tipo: Bombona.
Material: COEX/PEAD/PP/PET.
Capacidade: 20 - 200 L.

Tipo: Embalagem de PEAD.
Material: PEAD.
Capacidade: 0,1 - 1.000 l.

Tipo: Contentor intermediário.
Material: COEX/PEAD/PP/PET.
Capacidade: 1.000 L.

Tipo: Caminhão tanque.
Material: Aço inox.
Capacidade: 10.000 - 27.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto age por contato (protetor), ação multissítio, utilizado em pulverizações preventivas.

MODALIDADE DE USO

Aplicação Foliar.

Número, Época e Intervalo de Aplicação

OBSERVAÇÃO

As doses variam de acordo com o nível de infecção. Em caso de alta infecção e com o desenvolvimento da cultura e maior crescimento da planta, usar a maior dose recomendada. Não exceder as doses recomendadas.

BATATA

Iniciar as aplicações (preventivas) na abertura dos primeiros botões florais, repetindo com intervalos de 7 dias.
Utilizar 04 aplicações.
Volume de calda: 600 a 1000 L/ha.

MAÇÃ

Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 7 dias.
Utilizar 07 aplicações.
Volume de calda: 1000 L/ha.

SOJA

Ferrugem Asiática e Mancha-Alvo

Iniciar as aplicações (preventivas) antes do período de florescimento, com intervalo de 7-14 dias entre as aplicações.
Utilizar de 03-05 aplicações dependendo do alvo biológico. A maior dose deve ser utilizada para situações de maior pressão da doença (variedades mais suscetíveis e/ou histórico da doença na região), associadas a condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Volume de calda: 200 L/ha.

Oídio

Iniciar as aplicações (preventivas) no momento mais adequado ao aparecimento da doença, com intervalo de 15 dias entre as aplicações.
Utilizar 03 aplicações. A maior dose deve ser utilizada para situações onde ocorrerem condições climáticas mais favoráveis para a doença.
Volume de calda: 150L/ha.

TOMATE

Iniciar as aplicações (preventivas), preferencialmente antes da detecção da doença, de 20 - 25 dias após o plantio, repetindo com intervalos de 7 dias.
Utilizar 04 aplicações.
Volume de calda: 800 L/ha.

TRIGO

Iniciar as aplicações (preventivas) no aparecimento da folha bandeira ou quando aparecerem os primeiros sintomas da doença, sendo as demais aplicações com intervalos de 12 dias.
Utilizar 03 aplicações.
Volume de calda: 200 L/ha.

UVA

Iniciar a aplicação (preventivas) quando a planta possuir mais que 8 folhas abertas, repetindo as aplicações com intervalos de 7 dias.
Utilizar 06 aplicações.
Volume de calda: 1000 L/ha.

MODO DE APLICAÇÃO

Scooter deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água limpa e aplicado na forma de pulverização aérea e/ou terrestre, para as culturas registradas.

Aplicação Terrestre

Deve-se utilizar pulverizadores de barras ou costal, pulverizadores acoplados a trator ou atomizadores costais motorizados com bomba centrífuga. Utilizar bicos do tipo cone ou equivalentes, com pressão aferida de acordo com o tipo de bico/fabricante e tamanho de gota desejável. A altura da barra deve permitir uma boa cobertura de toda parte aérea da planta (caule, folhas e frutos). No caso de se utilizar outros equipamentos, os mesmos devem proporcionar boa cobertura de pulverização das plantas.

Aplicação Aérea

Utilizar 50 L/ha de calda, sendo que a aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. Por se tratar de um produto de contato de ação protetora, Scooter, tanto nas aplicações terrestres como aéreas deverá ser aplicado de modo a proporcionar uma melhor e mais uniforme cobertura possível das folhas, ramos e frutificações, tanto na parte interna como externa da planta.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Batata, maça, tomate, uva: 7 dias
Soja: 30 dias
Trigo: 32 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATDAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

A utilização do produto está restrita ao indicado no rótulo e/ou bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. O produto quando diluído em água deverá ser utilizado no mesmo dia. Após as aplicações, lavar interna e externamente os pulverizadores, reservatórios, etc., para evitar problemas de corrosão nos seus componentes à base de ferro e ferro galvanizado.

Fitotoxidade para as culturas indicadas

O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas na dose e condições recomendadas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM UTILIZADOS

Equipamento terrestre: o equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser pulverizador costal ou tratorizado. Os tipos de bicos podem ser de jato cônico vazio ou equivalente, que proporcionem um tamanho de gota com DMV (diâmetro médio volumétrico) entre 150 a 400 µm (micrômetro) e uma densidade de gotas mínima de 20 gotas/cm². A velocidade do trator dependerá da topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do bico utilizado. O equipamento de aplicação deverá proporcionar uma cobertura uniforme da parte tratada. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 55% e ventos de 3 – 10 km/hora.
Para pulverização com aeronaves agrícolas: utilizar barras equipadas com bicos de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com a combinação adequada de difusor (core), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 80 gotas/cm². Recomenda-se o volume de 20-40 L/ha de calda, altura de voo de 2-3 m do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 m.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

- Aplicação aérea: temperatura < 30 ºC, velocidade do vento entre 2-10 km/h e umidade relativa superior a 55%;
- Aplicação terrestre: temperatura < 30 ºC, velocidade do vento < 15 km/h e umidade relativa superior a 55%.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visando o melhor equilíbrio do sistema. Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Controle Cultural, Biológico, Resistência Genética, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID), quando disponíveis e apropriados.

Qualquer agente de controle de doenças poderá ficar menos efetivo ao longo do tempo (uso sucessivo de fungicidas de mesmo mecanismo de ação) se o patógeno alvo desenvolver algum mecanismo de resistência, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. SCOOTER® é um fungicida protetor que contém os ingredientes ativos Mancozeb e Oxicloreto de Cobre. Estes dois ingredientes ativos por serem de ação multissítio, não possuem relatos de resistência para alvos e cultura indicados, porém o Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência à fungicidas visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas (alternância) com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Qualquer produto para controle de patógenos do mesmo grupo químico ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas do mesmo patógeno. Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações do fungicida somente na época, dose e nos intervalos de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação, manejo de resistência e consequente manutenção de eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO M01 M03 FUNGICIDA

O produto SCOOTER® é composto por Mancozeb e Oxicloreto de Cobre, que apresenta mecanismo de atividade com ação multissítio, pertencente respectivamente aos grupos M01 e M03, segundo a classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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