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Sulfato de Cobre Microsal

Geral
Nome Técnico:
sulfato de cobre
Registro MAPA:
1402
Empresa Registrante:
Microsal
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Sulfato de cobre 985 g/kg
Equivalente em cobre metálico 250 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Granulado Solúvel (SG)
Modo de Ação:
Contato

Big-bags (polipropileno / polietileno): 250 ou 500 g.
Sacos de ráfia laminado (polipropileno / polietileno): 25 ou 50 g.
Sacos plásticos (polietileno): 1 ou 5 Kg.

INSTRUÇÕES DE USO

SULFATO DE COBRE MICROSAL é um fungicida recomendado em mistura com cal virgem para o preparo da calda bordalesa (sulfato de cobre + cal virgem + água) para o controle de doenças nas seguintes culturas: caqui, goiaba, maçã, nêspera, tomate e uva.
Quantidade sugerida de cal para ser adicionada ao Sulfato de Cobre Microsal (g/100 L água):
Caqui : 400 - 500
Goiaba : 400 - 500
Maçã : 500 - 600
Nêspera : 400 - 500
Tomate : 600 - 700
Uva : 600 - 700

MÉTODOS DE APLICAÇÃO

Início, Número e Épocas ou Intervalos das Aplicações:
Caqui: A primeira aplicação deverá ser realizada no período vegetativo, 15 a 20 dias após a queda das flores. Repetir com intervalos de 15 dias, com um mínimo de 5 aplicações por ano, dependendo do estado fitossanitário e das condições climáticas. Volume de calda / planta: 1,5 L. Usar espalhante adesivo Agral a 0,05% v/v ou similar.
Goiaba: Iniciar aos primeiros sintomas, repetindo com intervalos de 15 dias, com um mínimo de 4 aplicações por ano. Volume de calda / planta: 1,2 L. Usar espalhante adesivo Agral a 0,05% v/v ou similar.
Maçã: Iniciar a pulverização após a poda em tratamento de inverno, repetindo com intervalos de 7 dias, com um mínimo de 8 aplicações por ano. Volume de calda / planta: 1,0L. Usar espalhante adesivo Agral a 0,05% v/v ou similar.
Nêspera: Iniciar a pulverização após a poda de limpeza e depois da formação da folhagem, repetindo com intervalos de 15 dias, com um mínimo de 6 aplicações por ano. Volume de calda / planta: 2,0L. Usar espalhante adesivo Agral a 0,05% v/v ou similar.
Tomate: Iniciar as pulverizações quando as plantas apresentarem os primeiros sintomas, repetindo com intervalos médios de 7 dias, com um mínimo de 5 aplicações por ano. Volume de calda / ha: 800 L
Uva: Iniciar as pulverizações quando os brotos atingirem de 5 a 7 cm. Repetir com intervalo de 14 dias, com um mínimo de 6 aplicações por ano. Volume de calda / ha: 500 - 1000 L. Usar espalhante adesivo Agral a 0,05% v/v ou similar.

MODO DE APLICAÇÃO

Modo de preparo da calda bordalesa:
a) Para preparar a calda bordalesa são necessários três recipientes, sendo dois com capacidade para 50 litros e outro para 100 litros. Não utilizar recipientes de ferro, latão ou alumínio, pois reagem com o sulfato de cobre.
b) Colocar o SULFATO DE COBRE MICROSAL dentro de um saco de tecido, sendo em seguida pendurado sobre a boca do recipiente de 50 litros, já cheio de água, onde ficará mergulhado por algumas horas até que haja sua dissolução.
c) No outro recipiente de 50 litros apagar a cal fazendo adição progressiva de água até completar os 50 litros, sempre agitando com a finalidade de homogeneizar o “leite de cal”.
d) Preparada as duas soluções, colocá-las no terceiro recipiente de 100 litros, derramando-as ao mesmo tempo e agitando para perfeita homogeneização.
e) Depois de preparada, a calda deverá apresentar reação neutra. Para verificar a reação da calda pode-se usar o papel de tornassol, até apresentar a coloração azul ou então introduzir no líquido uma lâmina de aço não oxidado por 1 minuto. O escurecimento da lâmina indica que a calda se encontra ácida. Deve ser juntada cal até neutralização completa da calda.
f) A calda perde sua função fungicida se não aplicada no mesmo dia. No caso de grandes volumes, é conveniente fazer preparações “estoque” de sulfato de cobre e “leite de cal” a 20%, que devem ser mantidas.

Metodologia de aplicação:
a) Durante a pulverização, é indispensável que o tanque contendo a calda bordalesa tenha agitação contínua.
b) A aplicação deve ser feita em pulverização foliar a alto volume e cobertura total, empregandose equipamentos terrestres manuais ou motorizados, sejam pulverizadores de barra, pistolas ou costais. Utilizar bicos tipo cone ou equivalentes, com pressão acima de 40 libras/pol², obtendo-se micro gotículas.
c) Pulverizar no período fresco do dia, evitando o período em que a folhagem estiver molhada (orvalho ou chuvas). Não aplicar com ventos fortes, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar para evitar a deriva ou evaporação do produto.
d) Fazer a aplicação da calda bordalesa imediatamente após o seu preparo.
e) Condições climáticas ideais para aplicação: temperatura entre 250C a 300C e umidade relativa do ar acima de 65%.
f) Após a aplicação, enxaguar interna e externamente os equipamentos (pulverizadores, reservatórios etc.) com solução de vinagre ou limão 20% e água 80%, lavando em seguida com sabão ou detergente alcalino.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Caqui, Goiaba, Macã, Nêspera, Tomate e Uva: sem restrições.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Devido às condições de aplicação e a baixa toxicidade do produto, não há restrições para a reentrada de pessoas na área tratada, desde que devidamente trajadas.

LIMITAÇÕES DE USO

Use de acordo com as recomendações da bula/rótulo e observe as precauções necessárias. Somente usar as doses recomendadas.
Evite contato com superfícies metálicas. O produto pode reagir com superfícies de latão, ferro e alumínio.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Além dos métodos recomendados para o manejo de resistência a fungicidas, incluir outros métodos de controle de patógenos (Ex. controle cultural, biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças quando disponível e apropriado.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando à perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO M01 FUNGICIDA

O produto SULFATO DE COBRE MICROSAL é composto por Sulfato de Cobre Pentahidratado, que apresenta mecanismo de atividade de contato multi-sítio, pertencente ao grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

Produto corrosivo a ferro, latão e alumínio.

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