TKI-15 BR / Surround WP CI

Geral
Nome Técnico:
Caulim calcinado (Silicato de alumínio anidro)
Registro MAPA:
18824
Empresa Registrante:
Tessenderlo Kerley Brasil Ltda
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Silicato de Alumínio 500 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Repelente de insetos e ácaros

Indicações de Uso

Citros Calda Terrestre Dosagem
Diaphorina citri (Psilideo) veja aqui veja aqui

Não informado.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

Surround WP é um repelente de insetos do grupo químico silicatos de alumínio, indicado para aplicação foliar no controle de pragas que atacam a parte aérea das culturas de café e citros. Seu principal modo de ação é não tóxico: por suas propriedades físicas, atua por repelência ou efeito protetor através de uma película de finas partículas minerais que se forma sobre a superfície das folhas e frutos.
Pode interferir na alimentação e na postura de ovos das pragas sobre as culturas, uma vez que impede ou dificulta a perfuração da superfície e afeta o reconhecimento visual de insetos fitófagos.
Surround WP oferece o benefício adicional de proteção contra excesso de radiação solar, formando uma película sobre as folhas, aumentando a reflexão de luz, sem afetar a fotossíntese.

NÚMERO, INTERVALO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO

Café:
Para controle de Bicho-mineiro, realizar 2 aplicações com intervalo de 30 dias, iniciando-se antes do início da infestação .
Para o controle da Broca-do-café, realizar 3 aplicações com intervalo de 30 dias iniciando-se antes do início da infestação .
Citros:
Para o controle de Psilídeo-dos-citros, realizar 4 aplicações com intervalo de 14 dias, iniciando-se antes do início da infestação.

MODO DE APLICAÇÃO

Surround WP é indicado para aplicações terrestres através de pulverizadores manuais ou motorizados (costais), estacionários e tratorizados de barra, autopropelidos.
A aplicação deve ser efetuada recorrendo a atomizadores ou pulverizadores de alta pressão, que forneçam turbulência de ar suficiente para revestir os dois lados das folhas.
O volume médio de calda a ser utilizado é de 500 litros/ha. A quantidade de água a ser utilizada no preparo da calda deverá ser ajustada ao estado de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir a cobertura uniforme dos órgãos vegetais, inclusive a superfície inferior das folhas.
Para plantas de grande porte com três a quatro metros de altura, recomenda-se um volume de calda de 1.000 litros/ha. Em cultivos novos, de baixo porte, podem ser necessários apenas 250 litros/ha.
Em condições de calor e baixa umidade, pode ser necessário o uso de bicos de gota grossa ou de indução de ar que permitam volumes maiores. Caso contrário, o produto pode secar antes de atingir a folhagem, provocando a formação de uma película imperfeita.
Se o Surround WP for utilizado em condições normais de temperatura e de umidade, recomenda-se o uso de bicos que produzam gotas finas. Não aplique caso as plantas estejam muito úmidas.
Para pulverizadores tratorizados com sistema de agitação, encher o pulverizador a 80% da sua capacidade e colocar lentamente o Surround WP diretamente dentro do pulverizador. Durante o preparo da calda, o pulverizador deverá ser mantido em agitação constante.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável para ajustes de volume de calda de acordo com o porte da planta, equipamentos utilizados nas práticas culturais e condições de aplicação.

Aplicação terrestre
Equipamentos costais (manuais ou motorizados): utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização de jato plano duplo, calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Equipamento estacionário manual: utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica dotadas de pré orifício, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante de modo a não prejudicar a formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de evitando a concentração de calda em um único ponto.
Pulverizadores de barra ou autopropelidos: para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. Utilizar bicos ou pontas que produziam jatos plano comum ou cônico vazio, visando a produção de gotas médias para cobertura das plantas de maneira uniforme em toda a área.
Classe de gotas: gotas médias com gotas entre 175 a 250 µm com densidade de mínima de 40 gotas/cm². Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto. Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.
Ponta de pulverização: utilizar bicos de jato plano comum ou cônicos vazio. A seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.
Pressão: 30 a 60 psi.
Volume de calda: 100 a 1000 L/ha
Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação e ao vento.
Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Condições climáticas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.

PREPARO DA CALDA

Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de TKI-15 BR. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 – 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Recomendamos manter equipamentos de aplicação, bicos, barra e medidores de pressão sempre calibrados, em perfeito estado, visando uma aplicação correta e segura, procurando obter uma cobertura uniforme da parte aérea da planta

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Não aplicar este produto utilizando sistema de irrigação.
Não realizar aplicação aérea com este produto.
Não aplicar este produto quando forem utilizados outros produtos minerais.
Não aplicar o produto se a planta estiver muito úmida. Pode ocasionar má cobertura.
Não misturar o produto com amônia quaternária.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

GRUPO DESC INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O grupo do inseticida Surround WP não é definido em legislação (DESC). Surround WP atua nos insetos por repelência. O uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do Surround WP como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Surround WP. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar Surround WP ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de Surround WP podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do Surround WP, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico silicatos de alumínio não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Surround WP ou outros produtos do mesmo mecanismo de ação quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRACBR (www.irac-br.org.br) ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

GRUPO DESC INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O grupo do inseticida Surround WP não é definido em legislação (DESC). Surround WP atua nos insetos por repelência. O uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do Surround WP como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Surround WP. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar Surround WP ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de Surround WP podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do Surround WP, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico silicatos de alumínio não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Surround WP ou outros produtos do mesmo mecanismo de ação quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRACBR (www.irac-br.org.br) ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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