A Basf programou para 2003 um investimento superior a R$ 6 milhões em melhorias ambientais para a unidade instalada no complexo químico de Guaratinguetá, interior de São Paulo. No mês passado, a empresa concluiu a construção da segunda fase do aterro industrial para resíduos classe 2. O aterro é um dos recursos utilizados pela companhia para gerenciamento e destinação de resíduos não perigosos e faz parte de um sistema integrado de controle ambiental, que também inclui um incinerador de resíduos e uma estação de tratamento de efluentes.
A construção de bacias de primeira lavagem (onde a água da chuva é retida para análise antes de ir para o Rio Paraíba) e o saneamento de galerias de águas pluviais e de efluentes receberão o maior volume dos investimentos em 2003, cerca de R$ 2,8 milhões. Para finalizar as obras do aterro industrial, que ficou pronto em maio deste ano, a Basf destinou R$ 2,2 milhões. Cerca de R$ 1 milhão foi investido na construção de um novo pátio de materiais para reciclagem e reaproveitamento.
Segundo o diretor do complexo de Guaratinguetá, Odilon Ern, no pátio a Basf faz a separação de todas as embalagens de materiais usados no processo como também de equipamentos antigos e sucatas encaminhados posteriormente para empresas autorizadas a trabalhar com esse tipo de material.
Somente este ano, de acordo com o diretor, a Basf contabilizou a reciclagem de 120 toneladas de material, que foram doados para instituições como a Fazenda Esperança (tratamento de dependentes químicos) e para o Projeto Amigos do Lixo. Este último, inclusive, foi incluído, no ano passado, na lista dos 20 melhores projetos de cunho social e ambiental eleitos pela Fundação Getúlio Vargas. A Basf também investiu R$ 150 mil no projeto "Planeta Caipira", voltado para a conscientização ambiental e a valorização cultural de jovens da comunidade onde está inserida.