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Inadimplência de agricultores tem nível baixo


A inadimplência dos agricultores com o Banco do Brasil é de menos de 1%, o que demonstra que além de ser um “herói” por garantir o abastecimento interno de alimentos, ele é também cumpridor de seus compromissos e merece mais crédito, disse ontem o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues.

Com base nisso, acrescentou, em entrevista ao programa "Revista Brasil", da Rádio Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu dar mais recursos para o setor e anunciou, anteontem, a liberação de R$ 32,5 bilhões para plantio, investimentos e comercialização da safra agrícola 2003/2004 – um aumento de 25,8% em relação aos recursos liberados para a safra anterior.

Esses recursos são suficientes, segundo Rodrigues, para ampliar a Linha Especial de Crédito de Comercialização para todos os produtos incluídos na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM); para aumentar em 60% o financiamento ao plantio de milho; para dar mais 33% para as lavouras de arroz, feijão e mandioca; e para estender em 50% o limite de empréstimos para a pecuária leiteira.

Roberto Rodrigues comemorou, também, o fato de o seu ministério poder aplicar R$ 22,15 bilhões em crédito rural para custeio e investimento a juros fixos e pré-definidos, além da redução dos juros do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger), de 8,75% para 7,25% ao ano, com prioridade para a produção de alimentos básicos.

De acordo com o ministro, o primeiro plano agrícola do atual governo atualiza os preços mínimos como forma de garantir melhor renda para os produtores rurais. Assim, acrescentou, oferece estímulo natural ao aumento da produção, para atender a demanda gerada pelo Programa Fome Zero e para recompor os estoques públicos administrados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A preocupação do governo, segundo Rodrigues, é adotar uma política efetiva de sustentação de preços para influenciar a decisão de plantio do homem do campo. O ministro lembrou que o agricultor poderá contar, também, com o seguro rural, cuja proposta está no Congresso Nacional para tramitação em regime de urgência. O orçamento deste ano já prevê, inclusive, R$ 20 milhões com essa finalidade.

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