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Profissionalização do transporte de gado em MS é pioneira no Brasil Motoristas de caminhões boiadeiro participam de treinamentos


Pela primeira vez em todo o país, motoristas de caminhões de transporte de gado irão participar de treinamentos para a melhoria da qualidade de serviços. Trata-se da ação do Núcleo Gestor da Cadeia da Carne de Mato Grosso do Sul junto com o Senat- Serviço Nacional de Aprendizagem no Transporte, que acontece nos dias 27 e 28, às 8 horas, na sede da instituição, em Campo Grande.

Dividido em três módulos, o 1º curso de formação de condutores de veículos de transporte de bovinos terá 50 motoristas, divididos em duas turmas e acontece sob a responsabilidade do Senat. O treinamento aborda no primeiro módulo a importância da pecuária no contexto econômico; obtenção de animais terminados para o abate na propriedade; cadeia da carne; comportamento animal; stress e contusões; embarque; procedimentos para o transporte de bovinos; desembarque e relacionamento interpessoal.

No segundo, o tema é primeiros socorros, onde são trabalhadas as primeiras providências e provimentos básicos como hemorragia; desmaios e convulsões; estado de choque; parada cardíaca e respiratória. No terceiro módulo os participantes aprendem sobre direção defensiva e carga viva, através de tópicos como o papel do motorista no transporte rodoviário; acidente de trânsito; fatores de riscos de acidentes; os cinco elementos da direção defensiva; método básico de prevenção de acidentes; legislação de trânsito; entre outros.

Segundo o diretor do Senat em Campo Grande, Francisco Luis Fluminhan, o objetivo do treinamento é esclarecer para o motorista a importância do elo de transporte da cadeia. "São muitos os casos em que o animal chega machucado e até mesmo com membros quebrados ao seu destino. O que queremos é desenvolver uma cultura de responsabilidade para os profissionais, desde a porteira da fazenda até o frigorífico", afirmou.

Para o desossador de frigorífico e ex-motorista de caminhão boiadeiro, José Joaquim Trindade, é necessário profissionalizar os motoristas. “O animal chega machucado e, às vezes, até quebrado no frigorífico. A causa está na pressa do motorista de pegar outro frete e a falta de experiência. O proprietário rural deve estar atento com quem aplica a vacina e com quem faz o transporte, e os caminhoneiros precisam de treinamentos”.

O Núcleo Gestor do programa é formado pela Acrissul, AMAS, ASBRAM, ASPNP, Banco do Brasil, DFA, Embrapa, FIEMS/SENAI, Famasul, Governo do Estado, através da Secretaria de Produção, Sebrae/MS,

Senat, Sicadems, Senar e UFMS.

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