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Embargo russo à carne suína do RS pode causar prejuízo de US$ 150 milhões


O embargo por tempo indeterminado por parte da Rússia em relação à carne suína do Rio Grande do Sul poderá gerar prejuízo da ordem de US$ 150 milhões ao Estado, se a medida persistir até o final do ano, em função do registro de um caso da doença de Aujeszky, segundo o presidente da ABCS, José Adão Braun.

Porém, ele acredita que o embargo será revisto em breve, pois a doença, cujo foco foi constatado em janeiro deste ano, já foi sanado com o sacrifício dos animais que tiveram contato com o suíno infectado. Nos quatro primeiros meses de 2003, o Estado embarcou 50 mil toneladas de carne suína para o mercado russo. O embargo prejudica mais de 40 mil produtores gaúchos que se dedicam à suinocultura.

A proibição de exportação de suínos dos maiores produtores do país, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pode refletir de forma positiva para o setor em Mato Grosso do Sul. Os suinocultores estão apostando nesse fator e, ainda, na possibilidade de se manter o preço atual do milho e na baixa cotação do dólar. As entidades e órgãos que representam os produtores estão investindo na conscientização para que o Estado continue como área livre de doenças, para cobrir a exportação desses dois Estados da região Sul.

Em Santa Catarina, o setor nem conseguiu comemorar a expectativa de retomada das exportações para a Rússia em junho, que o preço do suíno caiu novamente. O valor está caindo e já há casos de intermediários que não estão mais recebendo animais, em virtude do excesso de carne no mercado.

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