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AEB ressalta que retração mundial prejudica exportação brasileira


As exportações brasileiras estão perdendo fôlego, em julho, em conseqüência da retração da economia mundial. A opinião é diretor da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. "Embora não seja possível quantificar, aparentemente a queda das exportações já reflete a retração da economia mundial", avaliou Castro, dizendo acreditar que o movimento de paralisação dos servidores da Receita Federal teve um impacto menor nas vendas externas.

Segundo o especialista, os principais mercados compradores de produtos brasileiros - o norte-americano e o europeu - são os mais afetados pela retração do nível de atividade econômica. O diretor da AEB lembrou que a queda das vendas externas do Brasil, com a redução do comércio mundial, já era esperada para o segundo semestre deste ano.

Na avaliação dele, a redução do preço da soja no mercado internacional é outro ponto negativo para as exportações. Muitos produtores, que esperaram para vender mais tarde a soja por um preço melhor, como ocorreu no ano passado, poderão ser obrigados a exportar com uma cotação menor. Pelos cálculos da AEB, até junho foram exportados US$ 3,66 bilhões em produtos do chamado complexo soja para uma previsão de vendas no ano de US$ 7,8 bilhões. "Com a queda da cotação, podemos não vender os US$ 7,8 bilhões", comentou Castro.

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