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Balsas (MA) registra o primeiro caso de ferrugem nesta safra

Foi detectado em Balsas o primeiro caso de ferrugem asiática no Maranhão


Foi detectado em Balsas (MA) o primeiro caso de Ferrugem Asiática no estado, na safra 2005/2006 da lavoura de soja. A ocorrência, em plantio comercial, ocorreu no dia 5 deste mês e já é de conhecimento do Sistema de Alerta da Embrapa Soja, que detém o mapeamento completo da doença em todo o país. A ferrugem asiática foi registrada pela primeira vez no país na safra 2001/2002, espalhando-se rapidamente pelas principais regiões produtoras, em função da eficiente disseminação pelo vento. Na safra posterior, a doença causou prejuízos de US$ 2 bilhões, relativos a perdas de produção e gastos com controle químico (aquisição de fungicidas e despesas com aplicação dos produtos). A presença da ferrugem da soja, doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, no Maranhão, aconteceu em maior proporção na safra 2003/2004, com a ocorrência de focos nos municípios de Balsas, Riachão, Tasso Fragoso, São Raimundo das Mangabeiras, Sambaíba, Grajaú e Carolina. Naquele período, houve perdas de 10 mil toneladas de soja, do total de produção estimado em 1 milhão de toneladas. Na safra passada (2004/2005), mais uma vez Balsas estava incluído no mapa brasileiro da ferrugem asiática, ao lado dos municípios de Riachão e Tasso Fragoso. O Sistema de Alerta da Embrapa Soja já confirmou 250 focos da doença nas lavouras brasileiras, nos estados do Maranhão, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rondônia, Mato Grosso e Tocantins. Focos As primeiras ocorrências da ferrugem asiática foram confirmadas em 18 de outubro de 2005, nos municípios de Iepê (SP) e Primavera do Leste (MT). Desde então, a doença vem se disseminando no país. Só no Mato Grosso do Sul, foram registrados 92 focos e outros 64 no estado do Paraná, expansão favorecida pela chuvas. Segundo a Embrapa, o principal dano ocasionado pela ferrugem asiática é a desfolha precoce, que impede a completa formação dos grãos, com conseqüente redução da produtividade. Perdas próximas a 70% podem ser observadas quando comparadas a áreas tratadas e não tratadas com fungicidas. O nível de dano que a doença pode ocasionar depende do momento em que ela incide na cultura, das condições climáticas favoráveis à sua multiplicação após a constatação dos sintomas iniciais, da resistência/tolerância e do ciclo da cultivar utilizada.

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