Alguns caminhoneiros que se localizavam nas regiões do Paraná e Mato Grosso, devido à safra da soja, atualmente já retornaram às regiões de origem, em função da baixa quantidade dessa mercadoria a ser transportada. Dessa forma, a oferta de caminhões nas referidas regiões encontra-se escassa, proporcionando o aumento do frete. Segundo apurou o Sifreca (Sistema de Fretes e Cargas), houve elevação de 13% em rotas com origem em Goioerê (PR) e destino a Paranaguá (PR); 26% em rotas com origem em Goioerê (PR) e destino a Araucária (PR); 3% em rotas com origem em Boa Esperança (MT) e destino a Alto Araguaia (MT); 2,2% em rotas com origem em Rio Verde (MT) e destino a Uberlândia (MG) e de 7% em rotas com origem em Nova Aurora (PR) e destino a Ponta Grossa (PR).
Rotas com origem nas cidades de Sorriso (MT), Parecis (MT), Nova Ubiratã (MT), Sapezal (MT), Nova Mutum (MT) e Primavera do Leste (MT) e destino a Alto Araguaia (MT), não foram realizadas na última quinzena de junho devido à ocorrência de interdições de algumas estradas da região Centro-Oeste, proporcionada por reivindicações realizadas por caminhoneiros, por melhores condições dessas rodovias.
Já a baixa comercialização da soja, proporcionada pelo final da safra e por feriados prolongados ocorridos no final de junho, ocasionou a diminuição do valor do frete em 5% em rotas com origem em Barreiras (BA) e destino a Teresina (PI); 5,5% em rotas com origem em Lucas do Rio Verde (MT) e destino a Uberlândia (MG). Também a queda no preço do combustível proporcionou a redução no valor do frete de 11% em rotas com origem em Bom Jesus (PI) e destino a Fortaleza (CE); e de 12,5% em rotas com origem em Bom Jesus (PI) e destino a São Luís (MA).
Em relação ao farelo de soja, o volume escoado desse produto diminuiu, proporcionando a queda no valor do frete de algumas rotas, como: 5,5% em rotas com origem em Londrina (PR) e destino a Paranaguá (PR); 5% em rotas com origem em Barreiras (BA) e destino a Sobral (CE); 5% em rotas com origem em Barreiras (BA) e destino a Teresina (PI); 5% em rotas com origem em Barreiras (BA) e destino a Campina Grande (PB); 5% em rotas com origem em Barreiras (BA) e destino a Feira de Santana (BA); 5% em rotas com origem em Barreiras (BA) e destino a Fortaleza (CE); 5% em rotas com origem em Barreiras (BA) e destino a Ilhéus (BA); 5% em rotas com origem em Barreiras (BA) e destino a Natal (RN); 5% em rotas com origem em Barreiras (BA) e destino a Recife (PE); 5% em rotas com origem em Luís Eduardo Magalhães (BA) e destino a Sobral (CE).
Já em rotas com origem em Cascavel (PR) e destino a Francisco Beltrão (PR), o valor do frete aumentou 13% devido à falta de caminhões para o transporte. Muitos caminhoneiros migraram para a região do Mato Grosso do Sul para realizar o transporte de soja e calcário. O valor do frete ferroviário da soja em grão apresentou reduções em algumas rotas, devido à queda na quantidade de grãos escoados,
principalmente a carga destinada à exportação. Por exemplo: 5% em rotas com
origem em Cascavel (PR) e destino a Ponta Grossa (PR) e 2,7% em rotas com
origem em Cascavel (PR) e destino a Paranaguá (PR). A avaliação refere-se ao período entre 21 de junho e 18 de julho.