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Calor afetou colheita no Canadá


Umidade no subsolo foi insatisfatória em cerca de 53% do território. As condições do clima quente na segunda metade de julho acelerou a maturação das plantações em Alberta, província do Canadá, e contribuiu para a deterioração de outras nas áreas secas, segundo relatório para a semana encerrada em 14 de agosto, do departamento de Desenvolvimento Agrícola, Alimentício e Rural da província.

Segundo o relatório, as condições de umidade do solo se deterioraram na província, devido à escassez de água para o desenvolvimento das plantações, com precipitações variáveis e altas temperaturas climáticas. Em Alberta, a umidade da superfície do solo foi classificada como 50% insatisfatória, 31% satisfatória, 15% boa, e 4% excelente. A umidade no subsolo recebeu classificação de insatisfatória em 53%, satisfatória em 35%, boa em 11%, e excelente em 1% do território.

No geral, as plantações anuais apresentaram um desenvolvimento melhor do que as plantações forrageiras perenes, dentre as quais, muitas foram afetadas pelas condições de clima seco do ano passado. Seriam necessárias chuvas por toda a província para completar o desenvolvimento das plantações e desenvolver as reservas do solo, de modo que as colheitas forrageiras perenes e os pastos possam enfrentar o inverno em melhor situação.

O relatório divulgou que o desenvolvimento das plantações foi acelerado pelo clima quente e seco em muitas partes da província. No geral, os cereais de primavera vingaram bem. Temia-se que o clima quente diminuísse todas as colheitas, em especial as de canola, cevada e aveia.

As condições do trigo de primavera, na província, variaram de insuficiente (14%), suficiente (36%), boa (44%), e excelente (6%). Para a canola, insuficiente (16%), suficiente (38%), boa (41%) e excelente (5%). Ervilhas, respectivamente, 8%, 36%, 52%, e 4%. As plantações de terras irrigadas receberam, no geral, uma classificação de condições boas a excelentes.

O feno de terra seca apresentou classificações extremamente variáveis. Em muitas áreas, segundo foi anunciado, não houve crescimento após o primeiro corte e as perspectivas para a segunda ceifa não são boas. Os gafanhotos causaram danos significativos em muitas áreas da província canadense. A praga foi inexistente em 22% da área da província, pequena em 26%, moderada em 25%, e excessiva em 27%.

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