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Australianos dizem não aos transgênicos


Quase metade dos produtores rurais da Austrália se negam a cultivar alimentos geneticamente modificados, desenvolvidos pela Bayer e outras fabricantes, em parte devido ao temor que a resistência dos consumidores limite o acesso aos mercados.

Segundo estudo da Market Attitude Research, cerca de três entre quatro produtores rurais do segundo maior exportador mundial de canola se recusam a cultivar alimentos transgênicos. Porém 57% dos entrevistados disseram que podem mudar de idéia caso os obstáculos comerciais e a resistência dos consumidores sejam vencidos.

A Monsanto, maior empresa produtora mundial de sementes transgênicas, quer se unir à Bayer para obter a aprovação federal para a venda na Austrália de sementes de canola geneticamente modificadas. A maioria dos estados australianos seguiram o exemplo da União Européia (UE) e proibiram tais plantações. Segundo produtores rurais dos Estados Unidos, tal medida lhes custou US$ 1 bilhão em prejuízos com vendas perdidas, no período de cinco anos.

Alguns grupos disseram que a Austrália - que também é o segundo país maior exportador mundial de trigo - precisa adotar a tecnologia transgênica para que seus produtores agrícolas possam competir com concorrentes dos Estados Unidos e Canadá. Outros consideram que o lançamento de produtos alimentícios à base de grãos geneticamente modificados reduzirá as vendas para mercados europeus e asiáticos. Eles ressaltam que os custos de produção podem ser menores, mas os custos de separação das oleaginosas convencionais das transgênicas deve crescer.

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