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Produção de trigo pode chegar a 113 mil toneladas na região de Maringá (PR)



Apesar da área plantada ter diminuído, mal ultrapassando 54 mil hectares, a produção de trigo na região de Maringá pode chegar a 113 mil toneladas, segundo estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab). É um volume maior do que o conseguido na safra passada, quando foram plantados 64 mil hectares e colhidos apenas 69 mil toneladas, em função de prejuízos causados na cultura por problemas climáticos.

O economista Dorival Basta, do Deral, acredita que, atualmente, os riscos de perda em função do clima, principalmente ocorrência de geadas, sejam pequenos. “A maioria do trigo se encontra em fase de frutificação e maturação”, explicou. As propriedades que ainda podem enfrentar problemas, pois fizeram um plantio tardio do trigo e as plantas ainda estão em fase de floração, representam uma pequena quantidade dentro da Núcleo Regional da Seab.

PRODUÇÃO

Embora a área plantada na região de Maringá tenha diminuído, no Paraná houve um aumento de 8,44% em relação à safra passada. O trigo cobriu 1,167 milhões de hectares este ano, enquanto que em 2002 ficou em 1,076 milhões de hectares. A estimativa de produção também aumentou, passando de 1,583 milhões de toneladas para 2,826 milhões.

A nível nacional o trigo também apresenta perspectiva de crescimento, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa é de um aumento de 61,82% se comparado ao que foi colhido em 2.002. A produção pode chegar a 4,734 milhões de toneladas, a maior safra dos últimos anos.

O interesse dos agricultores surgiu devido aos bons preços praticados no mercado nacional e internacional, redução da expectativa da safra mundial, bons níveis de produtividade, condições climáticas favoráveis no início da safra e um inverno não muito rigoroso. A produção de trigo brasileiro é destinada exclusivamente ao mercado interno, pois o país apresenta um déficit muito grande do produto. O grão cultivado no Brasil representa menos de 50% do consumo nacional, apesar da perspectiva de crescimento na safra 2003.

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