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Governador do RS recebe confirmação de investimentos superiores a R$ 35 milhões para o agronegócio


Duas confirmações de investimentos foram feitas ao governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, nesta quinta-feira (04-09), durante a Expointer 2003. O diretor-superintendente da AGCO - Massey Ferguson para América Latina, Normélio Ravanello, afrimou ao governador que a empresa investirá US$ 1,4 milhão (R$ 4,2 milhões) na planta de Santa Rosa ainda neste ano, com a geração de 384 empregos diretos e 3,4 mil empregos indiretos. "É um investimento importante em uma região que precisa se desenvolver mais. Santa Rosa já pode comemorar os novos empregos que lá serão criados", disse o governador lembrando que AGCO já fez investimentos de U$ 30 milhões (R$ 88 milhões) na planta de Canoas neste ano.

Ravanello disse que aproveitou o bom momento vivido na Expointer para fazer o anúncio. "Esta é uma festa que está de bom humor. Integro a diretoria do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas o RS (Simers) e todos no setor estão satisfeitos com a feira deste ano", afirmou. Do diretor para o Brasil da empresa italiana Agrex SPA, Carlos Bonilla, Rigotto recebeu a confirmação da instalação de uma indústria de moagem de trigo e milho em Santo Ângelo.

O executivo mostrou ao governador uma maquete da planta que será instalada no município de Tio Hugo, semelhante à de Santo Ângelo. Os dois investimentos, que devem ultrapassar os 10 milhões de euros (mais de R$ 32 milhões), irão ter apoio do Banco Regional de Desenvolvimento Econômico do Extremo Sul, das secretarias de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais (Sedai) e da Agricultura e Abastecimento, Emater/RS e Banco do Brasil.

Os projetos também deverão contar com incentivos do (Programa de Harmonização do Desenvolvimento Industrial Integrar/RS). "Tanto a planta de Tio Hugo como a de Santo Ângelo vão ao encontro de dois dos eixos do governo: atração de investimentos, com geração de emprego e renda e o enfretamento das desigualdades sociais", comentou governador. De acordo com Bonilla, serão produzidos biscoitos, macarrão, farinha integral de trigo e canjica e polenta de milho.

Além disso, serão produzidas rações para pecuária leiteira e suinocultura. "As fábricas irão fomentar a retroalimentação das economias nas regiões próximas aos dois municípios. O produtor de milho ou de trigo poderá diversificar sua produção com a criação de suínos, por exemplo, devido aos baixos custos com a ração produzida próxima a sua propriedade", explica Carlos Bonilla. Ele acrescenta que a instalação das duas fábricas deverá atrair indústrias panificadoras para o Estado.

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