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Cocamar (PR) recebe certificado internacional de segurança alimentar


Ao implantar moderna sistemática de qualidade em sua fábrica de óleo, a cooperativa Cocamar, de Maringá, no Paraná, é uma das primeiras do Estado a ajustar-se oficialmente às mais recentes exigências do mercado. O programa de qualidade denominado "Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle" (APPCC) acaba de render à cooperativa um importante certificado internacional, conferido pela empresa SGS do Brasil, com sede na Suíça.

O certificado assegura aos compradores que tanto o farelo de soja quanto o óleo degomado de soja produzidos pela Cocamar são livres de contaminação. A conquista significa para a cooperativa o coroamento de um trabalho que durou oito meses e foi realizado mediante consultoria prestada pelo Senai.

Tradicionais países importadores de farelo, como Holanda, Bélgica e Alemanha, onde esse produto é usado principalmente na alimentação animal, passaram a exigir a certificação PDV (Product Board Animal Feed) dos fornecedores, conforme norma vigente na União Européia, que é baseada nos mesmos princípios do APPCC.

O objetivo é evitar problemas sanitários como os que afetaram há alguns anos a pecuária bovina em vários daqueles países. De posse do certificado, a Cocamar, que produz 2.450 toneladas por dia de farelo, pretende ampliar em 50% as exportações desse produto para o mercado europeu, para onde, até o final de 2002, embarcava entre 15% a 20% do montante fabricado.

Investimento

A Cocamar investiu R$ 625 mil em melhorias realizadas na infraestrutura da fábrica para adequá-la às exigências do programa de segurança alimentar. A esteira que transporta farelo para embarque nos vagões e caminhões, por exemplo, foi vedada de modo a impedir o contato do produto com o meio externo. O sistema viabiliza inclusive o processo de rastreabilidade, recall e prevê a segregação de produtos fora dos padrões, como medida de segurança.

Para o superintendente Celso Carlos dos Santos Júnior, a certificação para o farelo de soja e o óleo degomado de soja representa a primeira fase de um processo que irá se estender a partir de agora também para os demais óleos vegetais e, posteriormente, para todos os alimentos produzidos pela cooperativa.

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