Os padrões de qualidade, competitividade e sanidade da suinocultura catarinense estão se tornando referência internacional, inclusive em países considerados mais desenvolvidos. Prova disso são as missões que freqüentemente estão visitando Santa Catarina não somente com o objetivo de importar carne, mas também conhecer o manejo e o processo produtivo.
Uma dessas missões, com 10 visitantes da Áustria e Alemanha, chegou ontem ao Estado e visitou o Frigorífico Aurora de Chapecó, uma granja de suínos em Seara, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) e um mini-abatedouro em Concórdia.
Ainda hoje, quando encerra a missão, será visitada a Embrapa Suínos e Aves de Concórdia e uma granja de reprodutores. O coordenador da visita, Karl Hierzenhofer, disse que o objetivo do grupo, formado por representantes de associações de produtores e abatedouros, é conhecer pessoalmente a produção brasileira. Ele afirmou que o Brasil desenvolveu rapidamente esta área e isso despertou o interesse dos europeus. Karl disse que inicialmente não está prevista a importação.
A Áustria abate anualmente 5 milhões de suínos e o pouco que falta para a demanda é comprado pela União Européia. O presidente da ACCS, Wolmir de Souza, disse que a visita comprova a evolução da suinocultura catarinense. "Ninguém vai buscar conhecimento em um lugar pouco desenvolvido", avaliou Souza. Ele acredita que as exportações podem superar as 530 mil toneladas no Brasil e 300 mil em SC.